quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ridículo: Câmara aprova "Projeto Cura Gay"

Por Luciana Cobucci (JB Online)


"Com poucos manifestantes presentes, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados conseguiu aprovar nesta terça-feira o projeto de decreto legislativo que trata da “cura gay”. Desde que o presidente da comissão, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), foi indicado para o colegiado, a CDH se tornou palco de manifestação entre ativistas pelos direitos humanos e pastores evangélicos apoiadores de Feliciano.
O que se viu hoje na comissão, no entanto, sequer lembra os dias de ocupação do plenário do colegiado, em que manifestantes chegaram a ser detidos e impedidos de entrar na sala onde ocorriam as reuniões da CDH. Antes, os ativistas gritavam palavras de ordem e chegavam a atrapalhar os trabalhos. Hoje, apenas cerca de 10 manifestantes seguravam cartazes e aplaudiam o deputado Simplício Araújo (PPS-MA), único a discursar contra o projeto da “cura gay”.
A proposta altera uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e suspende a vigência desse documento, que proíbe psicólogos de atuarem para mudar a orientação sexual de pacientes e considerar a homossexualidade como doença. Há quase 30 anos a homossexualidade foi excluída da Classificação Internacional das Doenças. Em seu relatório, Anderson Ferreira defendeu que a orientação do conselho impede que homossexuais “mudem” sua orientação com a ajuda de um profissional.
“Não existe tratamento porque isso não é doença. O que temos que tratar é a corrupção, a cara de pau de alguns políticos. Gostaria que tivessem a mesma possibilidade os profissionais de psicologia de tratar alguns distúrbios de comportamento do ser humano. Não é a homossexualidade um dos distúrbios que prejudica a família. O que prejudica a família é a corrupção, a forma como a classe política está se comportando. Este projeto é inconstitucional. Apenas o poder judiciário pode questionar uma decisão de qualquer conselho de qualquer profissão”, criticou Araújo.
Feliciano, no entanto, alegou que a CDH apenas analisou o mérito da questão. A constitucionalidade do projeto será avaliada ainda pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O projeto também passará pela Comissão de Seguridade Social da Câmara."


(O projeto de decreto legislativo, é de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO)

(Imagem do Blog Ando Aprontando)


Soltando o Verbo:

Um retrocesso desse tamanho na história do Brasil é inaceitável! A ordem aqui não é mais discutir se a homossexualidade é um fator comportamental, hereditário ou genético, como determina a neurociência. O que é inadmissível é a intolerância religiosa que produz homofóbicos, é o preconceito que aliena as pessoas e as rotula como seres doentes, seres do pecado... Parece até que muitos se aproveitam da fé para se colocaram na posição de Deus. Sabem a Bíblia inteira, mas não aprenderam a maior de todas as lições contidas no Livro da Vida: o AMOR. E onde foi parar o claro exemplo Divino do livre arbítrio? Cada um que siga seu caminho, que decida o que quer ser, e arque com as consequências de suas escolhas. Só deveria caber a nós amarmos uns aos outros, como Deus nos ama, e descer desse patamar de falsa "santidade", porque sendo genético ou apenas questão de escolha, a homossexualidade diz respeito a uma coisa íntima de cada um, e não cabe a ninguém julgar isso, nem questionar, nem estabelecer supostas curas, pois afinal, quaisquer que seja nossa conduta, nossas ações, escolhas e até mesmo pensamentos, será sempre um processo entre nós e Deus.

Agora no campo político, quem está lá no poder deve estar consciente que lá sua missão não é a mesma que ele tem seja diante de uma platéia para um show de humor, seja para a platéia de um show musical ou mesmo a mesma missão que ele tem atrás do púlpito da Igreja. Ali, eles são representantes  legítimos dos anseios sociais do povo, e não dos anseios espirituais.

É mesmo ridículo, como afirmou a autora do texto acima, esse triste capítulo da história política do Brasil. Nossa sociedade está nas ruas rasgando os ideias de liberdade, os anseios de dignidade perdida com a proliferação da corrupção e s direitos de cidadania negados. Os homossexuais que não marcaram presença para protestar na Câmara dos deputados, estava em sua maioria nas ruas defendendo os direitos da sociedade como um todo. 

Lamentável mesmo que  Brasil tenha dado um grande passo para trás com a aprovação desse projeto!!

Um comentário:

  1. Em questao de livre arbitrio ou nao, de um coisa temos que saber é respeitar a ideia dos outros, quanto se o homosexual vai buscar essa cura ou nao e é um problema particular deles. mas que existe cura isso existe, e nao é o neurociência que estuda este tipo de desturbio
    genetico é o profissional da biologia que estuda os cromossomos e DNA.blz

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