quarta-feira, 26 de junho de 2013

Museu de Paleontologia realiza Simpósio para comemorar Jubileu de Prata, dias 25 e 26 de julho

O Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (URCA), completa no próximo dia 26 julho, 25 anos, com comemoração do Jubileu de Prata na cidade de Santana do Cariri. Para marcar a data, será cumprida uma programação, com a realização do Simpósio Comemorativo dos 25 Anos do Museu de Paleontologia da URCA, no Município.

A abertura acontece no dia 25, às 9 horas. Às 10 horas, será realizada palestra com Diógenes de Almeida Campos, do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) sobre “O Estado de arte nas pesquisas paleontológicas da Chapada do Araripe”.

Durante a realização do evento, também acontece visitação ao acervo do Museu e, à tarde, a programação científica segue com palestra do professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Paulo Marques de Brito, sobre “O estado de arte da pesquisa sobre os Peixes da Chapada do Araripe" e, do cientista Alexandre Kellner, do Museu Nacional, sobre “O estado de arte da pesquisa sobre os Pterossauros da Chapada do Araripe".

O arquiteto José Sales Filho ministra palestra às 19 horas, sobre "O projeto requalificação urbana de Santana do Cariri-CE".  Na data do Jubileu de Prata do Museu de Paleontologia, haverá solenidade comemorativa, com palavra da Reitora da URCA, Professora Otonite Cortez, prefeita municipal Daniele de Abreu Machado  e, das 10 às 22 horas, visitação de autoridades e cientistas e do público em geral.


Museu recebe mais de 300 mil pessoas 

Hoje, o Museu de Paleontologia é um dos equipamentos mais visitados da região, perdendo apenas para os lugares de memória do Padre Cícero Romão Batista. Em 2010, foi inaugurada a reforma e ampliação do Museu, com investimentos de quase R$ 1 milhão, com recursos do Tesouro Estadual. Mais de 300 mil pessoas, com registro de todos os continentes, já passaram pelo Museu de Paleontologia. Somente este ano, se somam quase dez mil pessoas. 

O local Possui um acervo de mais de nove mil peças, dentre as quais cerca de 1.500 expostas para visitação. São fósseis de dinossauros, pterossauros, peixes, tartarugas, rãs, lagartos, além de insetos, moluscos e uma coleção paleobotânica com folhas, flores, frutos e troncos. Está abrigada no equipamento a maior coleção de fósseis do Cretáceo do hemisfério sul da Terra.  A plástica das peças que compõem o acervo do Museu é muita boa porque é composta de formas tridimensionais com tecidos moles preservados. 

O Museu possui holótipos que são peças que foram usadas para descrever novos gêneros e novas espécies de seres vivos já extintos. É o único no mundo que possui todas as espécies de peixes já descritos na Bacia do Araripe, 32 espécies, tornando o Museu imprescindível para o estudo da evolução dos peixes, que é maior grupo de vertebrados. Possui uma excelente coleção de fósseis de pterossauros. Em Santana foram descritas 24 espécies desses répteis voadores.

Colaboração de Amaury Alencar.

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