sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Mais um crime bárbaro em Saboeiro e a marca da impunidade!

Mais uma vítima da violência em Saboeiro! Uma tragédia que abalou toda a cidade! 

Uma notícia que eclodiu como um vulcão no início da tarde da última segunda-feira (27). Um corpo encontrado e a surpresa: a vítima era o Professor Isael da Silva, 43 anos, morador do Sítio Cruzeta, pessoa amiga, popular, líder comunitário, conhecido por todos como uma pessoa de bem, de enorme coração. De repente uma explosão de lágrimas, revolta, indignação! Mais um crime bárbaro que ninguém imaginava quem teria praticado!

O corpo foi encontrado somente por volta das 14 horas da segunda-feira, à margem da estrada que liga a Cruzeta a Antonina do Norte. O sepultamento só aconteceu na manhã de quarta-feira (29), com a presença de uma multidão de amigos, numa cerimônia emocionante.

A comoção popular se deu não somente pela perda irreparável desse grande conterrâneo, mas também pelo inusitado fato da polícia já ter chegado ao autor do crime. O jovem Mayrom Mota mantinha um relacionamento amoroso secreto com o professor há mais ou menos dois anos, e em depoimento á polícia, confessou ter planejado o crime previamente, afirmando ter agido sozinho. Para se chegar ao culpado dessa barbárie, a polícia contou com uma prova importante: o celular da vítima que ficara jogado em cima de sua cama, além de informações anônimas através do 190 e da imagem da câmara de segurança do Posto Triângulo. Passado o tempo determinado como flagrante (24 hs), e sem a presença de Juiz titular na cidade para emitir mandato de prisão preventiva, mesmo tendo confessado o crime, o jovem foi posto em liberdade, tendo evadido-se da cidade durante a madrugada, fato extra que trouxe á população de Saboeiro mais um motivo de revolta e indignação. 

Mayron Mota, jovem que confessou o crime/ Foto facebook
A polícia acredita que o assassino confesso de Isael da Silva possa não ter agido sozinho, pelas características que envolveram o crime, mas as investigações correm sobre segredo de Justiça.

A sociedade saboeirense clama por justiça para este e outros crimes até agora sem solução em nosso município!

(Em respeito à memória da vítima, até mesmo por tratar-se de uma pessoa muito querida e próxima a mim, não registraremos nessa postagem as fotos do corpo no momento como foi encontrado!)


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Menina de 13 anos treina com a Nasa para ir a Marte em 2033



Uma menina de 13 anos de idade já está treinando duro e com bastante antecedência para conseguir um feito inédito: ser a primeira pessoa a pisar em Marte.
Alyssa Carson, de Baton Rouge, no Estado americano da Louisiana, está se preparando para desembarcar no planeta vermelho em uma missão espacial em 2033.
No centro de visitantes da agência espacial americana, a Nasa, ela simula um pouso interplanetário após viajar na sonda exploradora Curiosity.
"Quero ir a Marte porque é um lugar aonde ninguém nunca foi. Completamente deserto", disse Alyssa à BBC. "Quero ser a primeira a dar esse passo."

A jovem considera que tem "altas chances" de ser escolhida para o projeto porque já está treinando há nove anos. No futuro, suas habilidades e o currículo só aumentarão, afirma.
O pai da menina, Bert, diz ter "certeza absoluta" de que a filha um dia vai conquistar o seu objetivo, motivada por sua paixão e trabalho duro.
Ele afirma que já discutiu com a filha os riscos das missões espaciais. Mas se essa é a única forma de ela alcançar o seu sonho, está disposta a correr o risco, conta o pai.
Alysson se mostra resoluta no ambicioso projeto de vida. "Já pensei em fazer outras coisas, mas astronauta sempre foi a primeira. O fracasso não é uma opção."

Fonte: UOL

O fim do orkut e a criação de um museu virtual das comunidades da extinta rede soccial

O Orkut foi encerrado na última terça-feira de setembro (30). Depois de dez anos de atividade, a gigante das buscas planeja fazer uma espécie de repositório de comunidades públicas do Orkut. A companhia vai disponibilizar mais detalhes sobre o “museu virtual” da plataforma social ainda na terça.
Para quem quer recuperar as informações contidas na rede social, o Orkut disponibilizou uma ferramenta chamada Takeout. Com ela, é possível guardar álbuns de fotos, scraps (recados) e depoimentos.

Histórico

Fundado pelo turco Orkut Büyükkökten, que trabalhava no time de engenharia do Google, o projeto da rede social fazia parte de uma iniciativa da gigante das buscas, que disponibilizava 20% do horário do expediente para funcionários trabalharem em um projeto novo.
A rede social fez sucesso, basicamente, em dois países: Brasil e Índia. Isso fez com que o Google em 2008 transferisse a responsabilidade pela plataforma entre os engenheiros do Google nessas duas localidades.
No Brasil, o Orkut foi por bastante tempo a rede mais acessada no país. Com a popularidade, também vieram os problemas. Em função da disseminação de pornografia infantil no site, em 2 de julho de 2008, o Google assinou um TAC (termo de ajustamento de conduta) com o MPF (Ministério Público Federal), comprometendo-se em cooperar com a Justiça para localizar infratores.
A primeira experiência de rede social do brasileiro foi escancarada no Orkut. Não faltavam conteúdos esquisitos postados por usuários. Houve até sites especializados em reunir esse tipo de conteúdo, como o “Pérolas do Orkut”.
Outro aspecto da rede social é que ela foi também palco de uma das primeiras webcelebridades brasileiras: Katilce Miranda. Após ser beijada por Bono Vox, do U2, durante um show de 2006, a carioca recebeu em sua área de scraps (recados) mais de 1 milhão de mensagens. A iniciativa ficou conhecida como “Chat da Katilce”.

Declínio

Em 2011, ano que marcou o início da queda da rede, o Orkut afirmou que não temia a ameaça do Facebook — então com 600 milhões de usuários no mundo (hoje o número de usuários ultrapassa 1 bilhão). Em setembro daquele ano, o Ibope confirmou que a rede social de Mark Zuckerberg havia passado a rede do Google em número de usuários no Brasil.
Além da popularização do Facebook, outra mudança que contribuiu para a queda do Orkut foi a o lançamento do Google+ em julho de 2011. No ano seguinte, a plataforma passaria a conectar os perfis do Orkut à rede, unificando postagens.
Oficialmente, o Google cita que Google+, YouTube e Blogger acabaram “canibalizando” o Orkut, na medida que não valia mais a pena manter a rede social idealizada pelo engenheiro turco.
“Foram dez anos inesquecíveis. Pedimos desculpas para aqueles que ainda utilizam o Orkut regularmente. Esperamos que vocês encontrem outras comunidades online para alimentar novas conversas e construir ainda mais conexões, na próxima década e muito além”, escreveu Paulo Golgher, diretor de engenharia do Google, em post sobre o fim do Orkut.

O arquivo do Orkut pode ser acessado pelo endereço http://orkut.google.com/ e não permite a alteração do que foi postado.  De acordo com o Google, serão preservadas 51 milhões de comunidades da plataforma social, 120 milhões de tópicos e mais de 1 bilhão de interações acumuladas em dez anos de existência da rede.

Para usar o "museu virtual" do Orkut, basta navegar pelas letras na parte inferior da página e buscar a comunidade que se quer consultar.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Creche Dáulia Bringel Olinda comemora o Dia das Crianças


A creche Dáulia Bringel Olinda, sob o comando da diretora Vera Lúcia Martins do Carmo, apoiada por toda uma competente equipe que compreende desde a coordenação até os auxiliares de serviço, vem desempenhando um excelente trabalho na Educação Infantil do município. 

Em comemoração ao dia das crianças, a creche Dáulia Bringel transformou-se num verdadeiro parque de diversões, com direito a p brinquedos como o pula-pula e escorregador, algodão doce, palhaço, personagens infantís como a Branca de Neve, e muitas brincadeiras!

Em nome das crianças da Creche Dáulia Bringel o Blog Saboeiro Existe parabeniza à todas as crianças saboeirenses pela passagem do Dia das Crianças, desejando que as mesmas cresçam no sentido de paz, que se tornem jovens e,  homens e mulheres de bem, dotados dos melhores valores humanos e sociais!

Diretora da Creche, Vera Lúcia Martins







Professores da Escola Lídia Bezerra recebem homenagem da escola em tema tropical


A tradicional Escola Lídia Bezerra, através do seu núcleo gestor, realizou no último dia 11 de outubro uma festinha em comemoração antecipada ao dia do Professor e dia do Funcionário Público. A homenagem aos professores aconteceu em clima tropical, com mesa especial de frutas e drinks, bolo personalizado e presentes.

O Blog parabeniza aos professores da Escola Lídia Bezerra, bem como a escola como um todo! O trabalho de toda equipe é exemplar, e enche de orgulho os alunos e comunidade em maneira geral.




O Barman Luís André

Coisas que nem todo brasileiro entende: Você tem conhecimento do Decreto Nº 8.243 e seu significado?

Conheça o conteúdo do Decreto Nº 8.243, de 23 de Maio de 2014.


Afinal, o que é esse tal Decreto 8.243?


Artigo de Erick Vizolli

Introdução

O maior problema do estado é que, tal qual um paciente de hospício, ele acredita possuir superpoderes, podendo violar as regras da natureza como bem entender. Dois exemplos bem conhecidos pelos liberais: ele considera ser capaz de ler mentes de milhares de pessoas ao mesmo tempo com uma precisão incrível e ter uma superinteligência capaz de fazer milhões de cálculos econômicos por segundo. Um roteirista de história em quadrinhos não faria melhor.
O estado brasileiro, no entanto, não está satisfeito com seus delírios atuais, e pretende aumentar o espectro dos seus poderes sobrenaturais para dois campos que a Física considera praticamente inalcançáveis. E parece estar conseguindo: a partir de 26/05/2014, viagem no tempo e teletransporte passaram a ser oferecidos de graça a todo e qualquer cidadão brasileiro.
Obviamente, a tecnologia está nos seus primórdios e ainda tem suas limitações, de tal modo que você, pretenso candidato a Marty McFly, pode escolher apenas um destino para suas aventuras: a Rússia de abril de 1917. Em compensação, prepare-se: graças ao estado brasileiro, você está prestes a enfrentar a experiência soviética em todo o seu esplendor.
Afinal o que esse tal Decreto 8243
A “máquina do tempo” que nos leva de volta a 1917 tem um nome no mínimo inusitado: chama-se Decreto nº 8.243, de 23 de maio de 2014. Aqui a denominaremos apenas de “Decreto 8.243”, ou “Decreto”.
Este artigo se destina a investigar o seu funcionamento – ou, mais especificamente, quais as modificações que esse decreto introduz na administração pública. Também farei algumas breves considerações a respeito da analogia que se pode fazer entre o modelo por ele instituído e aquele que levou à instauração do socialismo na Rússia: trata-se, no entanto, apenas de uma introdução ao tema, que, pela importância que tem, com certeza ainda gerará discussões muito mais aprofundadas.

O Decreto 8.243/2014

Chamado por um editorial do Estadão de “um conjunto de barbaridades jurídicas” e por Reinaldo Azevedo de “a instalação da ditadura petista por decreto”, o Decreto 8.243/2014 foi editado pela Presidência da república em 23/05/14, tendo sido publicado no Diário Oficial no dia 26 e entrado em vigor na mesma data.
Entender qual o real significado do Decreto exige ler pacientemente todo o seu texto, tarefa relativamente ingrata. Como todo bom decreto governamental, trata-se de um emaranhado de regras cuja formulação chega a ser medonha de tão vaga, sendo complicado interpretá-lo sistematicamente e de uma forma coerente. Tentarei, aqui, fazê-lo da forma mais didática possível, sempre considerando que grande parte do público leitor dessa página não é especialista na área jurídica (a propósito: que sorte a de vocês.).
Afinal o que esse tal Decreto 8243
Iniciemos do início, pois. Como o nome diz, trata-se de um “decreto”. “Decreto”, no mundo jurídico, é o nome que se dá a uma ordem emanada de uma autoridade – geralmente do Poder Executivo – que tem por objetivo dar detalhes a respeito do cumprimento de uma lei. Um decreto se limita a isso – detalhar uma lei já existente, ou, em latinório jurídico, ser “secundum legem”. Ao elaborá-lo, a autoridade não pode ir contra uma lei (“contra legem”) ou criar uma lei nova (“præter legem”). Se isso ocorrer, o Poder Executivo estará legislando por conta própria, o que é o exato conceito de “ditadura”. Ou seja: um decreto emitido em contrariedade a uma lei já existente deve ser considerado um ato ditatorial.
É exatamente esse o caso do Decreto 8.243/2014. Logo no início, vemos que ele teria sido emitido com base no "art. 84incisos IV e VI, alínea a, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. inciso I, e no art. 17 da Lei nº 10.683”. Traduzindo para o português, tratam-se de alguns artigos relacionados à organização da administração pública, dentre os quais o mais importante é o art. 84VI da Constituição – o qual estabelece que o Presidente pode emitir decretos sobre a “organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos”.
Guarde essa última frase. Como veremos adiante, o que o Decreto 8.243 faz, na prática, é integrar à Administração Pública vários órgãos novos – às vezes implícita, às vezes explicitamente –, algo que é constitucionalmente vedado ao Presidente da República. Portanto, logo de cara percebe-se que se trata de algo inconstitucional – o Executivo está criando órgãos públicos mesmo sendo proibido a fazer tal coisa.
Os absurdos jurídicos, contudo, não param por aí.

A “sociedade civil”

Afinal o que esse tal Decreto 8243
Analisemos o texto do Decreto, para entender quais exatamente as modificações que ele introduz no sistema governamental brasileiro.
Em princípio, e para quem não está acostumado com a linguagem de textos legais, a coisa toda parece de uma inocência singular. Seu art. 1º esclarece tratar-se de uma nova política pública, “a Política Nacional de Participação Social”, que possui “o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil”. Ou seja: tratar-se-ia apenas de uma singela tentativa de aproximar a “administração pública federal” – leia-se, o estado – da “sociedade civil”.
O problema começa exatamente nesse ponto, ou seja, na expressão “sociedade civil”. Quando usado em linguagem corrente, não se trata de um termo de definição unívoca: prova disso é que sobre ele já se debruçaram inúmeros pensadores desde o século XVIII. Tais variações não são o tema deste artigo, mas, para quem se interessar, sugiro sobre o assunto a leitura deste texto de Roberto Campos, ainda atualíssimo.
Para o Decreto, contudo, “sociedade civil” tem um sentido bem determinado, exposto em seu art. 2º, I: dá-se esse nome aos “cidadãos, coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”.
Muita atenção a esse ponto, que é de extrema importância. O Decreto tem um conceito preciso daquilo que é considerado como “sociedade civil”. Dela fazem parte não só o “cidadão” – eu e você, como pessoas físicas – mas também “coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”. Ou seja: todos aqueles que promovem manifestações, quebra-quebras, passeatas, protestos, e saem por aí reivindicando terra, “direitos” trabalhistas, passe livre, saúde e educação – MST, MTST, MPL, CUT, UNE, sindicatos… Pior: há uma brecha que permite a participação de movimentos “não institucionalizados” – conceito que, na prática, pode abranger absolutamente qualquer coisa.
Em resumo: “sociedade civil”, para o Decreto, significa “movimentos sociais”. Aqueles mesmos que, como todos sabemos, são controlados pelos partidos de esquerda – em especial, pelo próprio PT. Não se enganem: a intenção do Decreto 8.243 é justamente abrir espaço para a participação política de tais movimentos e “coletivos”. O “cidadão” em nada é beneficiado – em primeiro lugar, porque já tem e sempre teve direito de petição aos órgãos públicos - art. XXXIV, “a” da Constituição -; em segundo lugar, porque o Decreto não traz nenhuma disposição a respeito da sua “participação popular” – aliás, a palavra “cidadão” nem é citada no restante do texto, excetuando-se um princípio extremamente genérico no art. 3º.
Podemos, então, reescrever o texto do art. 1º usando a própria definição legal: o Decreto, na verdade, tem “o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e os movimentos sociais”.
Compreender o significado de “sociedade civil” no contexto do Decreto é essencial para se interpretar o resto do seu texto. Basta notar que a expressão é repetida 24 (vinte e quatro!) vezes ao longo do restante do texto, que se destina a detalhar os instrumentos a serem utilizados na tal “Política Nacional de Participação Social”.

“Mecanismos de participação social”

Afinal o que esse tal Decreto 8243
Ok, então: há uma política que visa a aproximar estado e “movimentos sociais”. Mas no que exatamente ela consiste? Para responder a essa questão, comecemos pelo art. 5º, segundo o qual “os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta deverão, respeitadas as especificidades de cada caso, considerar as instâncias e os mecanismos de participação social, previstos neste Decreto, para a formulação, a execução, o monitoramento e a avaliação de seus programas e políticas públicas”.
Traduzindo o juridiquês: a partir de agora, todos os “os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta” (ou seja, tudo o que se relaciona com o governo federal: gabinete da Presidência, ministérios, universidades públicas…) deverão formular seus programas em atenção ao que os tais “mecanismos de participação social” demandarem. Na prática, o Decreto obriga órgãos da administração direta e indireta a ter a participação desses “mecanismos”. Uma decisão de qualquer um deles só se torna legítima quando houver essa consulta – do contrário, será juridicamente inválida. E, como informam os parágrafos do art. 5º, essa participação deverá ser constantemente controlada, a partir de “relatórios” e “avaliações”.
Os “mecanismos de participação social” são apresentados no art. 2º e no art. 6º, que fornecem uma lista com nove exemplos: conselhos e comissões de políticas públicas, conferências nacionais, ouvidorias federais, mesas de diálogo, fóruns interconselhos, audiências e consultas públicas e “ambientes virtuais de participação social” (pelo visto, nossos amigos da MAV-PT acabam de ganhar mais uma função…).
A rigor, todas essas figuras não representam nada de novo, pois já existem no direito brasileiro. Para ficar em alguns exemplos: “audiências públicas” são realizadas a todo momento, a expressão “conferência nacional” retorna 2.500.000 hits no Google e há vários exemplos já operantes de “conselhos de políticas públicas”, como informa este breve relatório da Câmara dos Deputados sobre o tema. Qual seria o problema, então?
Afinal o que esse tal Decreto 8243
A questão está, novamente, nos detalhes. Grande parte do restante do Decreto – mais especificamente, os arts. 10 a 18 – destinam-se a dar diretrizes, até hoje inexistentes (ao menos de uma forma sistemática), a respeito do funcionamento desses órgãos de participação. E nessas diretrizes mora o grande problema. Uma rápida leitura dos artigos que acabei de mencionar revela que várias delas estão impregnadas de mecanismos que, na prática, têm o objetivo de inserir os “movimentos sociais” a que me referi acima na máquina administrativa brasileira.
Vamos dar um exemplo, analisando o art. 10, que disciplina os “conselhos de políticas públicas”. Em seus incisos, estão presentes várias disposições que condicionam sua atividade à da “sociedade civil” – leia-se, aos “movimentos sociais”, como demonstrado acima. Por exemplo: o inciso I determina que os representantes de tais conselhos devem ser “eleitos ou indicados pela sociedade civil”, o inciso II, que suas atribuições serão definidas “com consulta prévia à sociedade civil”. E assim por diante. Essas brechas estão espalhadas ao longo do texto do Decreto, e, na prática, permitem que “coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações” imiscuam-se na própria Administração Pública.
O art. 19, por sua vez, cria um órgão administrativo novo (lembram do que falei sobre a inconstitucionalidade, lá em cima?): “a Mesa de Monitoramento das Demandas Sociais, instância colegiada interministerial responsável pela coordenação eencaminhamento de pautas dos movimentos sociais e pelo monitoramento de suas respostas”. Ou seja: uma bancada pública feita sob medida para atender “pautas dos movimentos sociais”, feito balcão de padaria. Para quem duvidava das reais intenções do Decreto, está aí uma prova: esse artigo sequer tem o pudor de mencionar a “sociedade civil”. Aqui já é MST, MPL e similares mesmo, sem intermediários.
Enfim, para resumir tudo o que foi dito até aqui: com o Decreto 8.243/2014, (i) os “movimentos sociais” passam a controlar determinados “mecanismos de participação social”(ii) toda a Administração Pública passa a ser obrigada a considerar tais “mecanismos” na formulação de suas políticas. Isto é: o MST passa a dever ser ouvido na formulação de políticas agrárias; o MPL, na de transporte; aquele sindicato que tinge a cidade de vermelho de quando em quando passa a opinar sobre leis trabalhistas. “Coletivos, movimentos sociais, suas redes e suas organizações” se inserem no sistema político, tornando-se órgãos de consulta: na prática, uma extensão do Legislativo.

“Back in the U. S. S. R.”!

Afinal o que esse tal Decreto 8243
Esse sistema de “poder paralelo” não é inédito na História – e entender as experiências pretéritas é uma excelente maneira de se compreender o que significam as atuais. É isso que, como antecipei no início do texto, nos leva de volta a 1917 e aos “sovietes” da Revolução Russa, possivelmente o exemplo mais conhecido e óbvio desse tipo de organização. Se é verdade que “aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”, como diz o clássico aforismo de George Santayana, é essencial voltar os olhos para o passado e entender o que de fato se passou quando um modelo de organização social idêntico ao instituído pelo Decreto 8.243/2014 foi adotado.
Essa análise nos leva ao momento imediatamente posterior à Revolução de Fevereiro, que derrubou Nicolau II. O clima de anarquia gerado após a abdicação do czar levou à formação de um Governo Provisório inicialmente desorganizado e pouco coeso, incapaz de governar qualquer coisa que fosse.
Paralelamente, formou-se na capital russa (Petrogrado) um conselho de trabalhadores – na verdade, uma repetição de experiências históricas anteriores similares, que na Rússia remontavam já à Revolução de 1905. Tal conselho – o Soviete de Petrogrado – consistia de “deputados” escolhidos aleatoriamente nas fábricas e quarteis. Em 15 dias de existência, o soviete conseguiu reunir mais de três mil membros, cujas sessões eram realizadas de forma caótica – na realidade, as decisões eram tomadas pelo seu comitê executivo, conhecido como Ispolkom. Nada diferente de um MST, por exemplo.
A ampla influência que o Soviete possuía sobre os trabalhadores fez com que os representantes do Governo Provisório se reunissem com seus representantes (1º-2 de março de 1917) em busca de apoio à formação de um novo gabinete. Isto é: o Governo Provisório foi buscar sua legitimação junto aos sovietes, ciente de que, sem esse apoio, jamais conseguiria firmar qualquer autoridade que fosse junto aos trabalhadores industriais e soldados. O resultado dessas negociações foi o surgimento de um regime de “poder dual” (dvoevlastie), que imperaria na Rússia de março/1917 até a Revolução de Outubro: nesse sistema, embora o Governo Provisório ocupasse o poder nominal, este na prática não passava de uma permissão dos sovietes, que detinham a influência majoritária sobre setores fundamentais da população russa. A Revolução de Outubro, que consolidou o socialismo no país, foi simplesmente a passagem de “todo o poder aos sovietes!” (“vsia vlast’ sovetam!”) – um poder que, na prática, eles já detinham.
Antes mesmo do Decreto 8.243, o modelo soviético já antecipava de forma clara o fenômeno dos “movimentos sociais” que ocorre no Brasil atualmente. Com o Decreto, a similaridade entre os modelos apenas se intensificou.
Afinal o que esse tal Decreto 8243
Em primeiro lugar, e embora tais movimentos clamem ser a representação do “povo”, dos “trabalhadores”, do “proletariado” ou de qualquer outra expressão genérica, suas decisões são tomadas, na realidade, por poucos membros – exatamente como noIspolkom soviético, a deliberação parte de um corpo diretor organizado e a aclamação é buscada em um segundo momento, como forma de legitimação. Qualquer assembleia de movimentos de esquerda em universidades é capaz de comprovar isso.
Além disso, a institucionalização de conselhos pelo Decreto 8.243/2014 leva à ascensão política instantânea de “revolucionários profissionais” – pessoas que dedicam suas vidas inteiras à atividade partidária, em uma tática já antecipada por Lênin em seu panfleto “Que Fazer?”, de 1902 (capítulo 4c). Explico melhor. Vamos supor por um momento que o Decreto seja um texto bem intencionado, que de fato pretenda “inserir a sociedade civil” dentro de decisões políticas (como, aliás, afirma o diretor de Participação Social da Presidência da República neste artigo d’O Globo). Ora, quem exatamente teria tempo para participar de “conselhos”, “comissões”, “conferências” e “audiências”? Obviamente, não o cidadão comum, que gasta seu dia trabalhando, levando seus filhos para a escola e saindo com os amigos. Tempo é um fator escasso, e a maioria das pessoas simplesmente não possui horas de sobra para participar ativamente de decisões políticas – é exatamente por isso que representantes são eleitos para essas situações. Quem são as exceções? Não é difícil saber. Basta passar em qualquer sindicato ou diretório acadêmico: ele estará cheio de “revolucionários profissionais”, cuja atividade política extraoficial acabou de ser legitimada por decreto presidencial.
A questão foi bem resumida por Reinaldo Azevedo, no texto que citei no início deste artigo. Diz o articulista: “isso que a presidente está chamando de ‘sistema de participação’ é, na verdade, um sistema de tutela. Parte do princípio antidemocrático de que aqueles que participam dos ditos movimentos sociais são mais cidadãos do que os que não participam. Criam-se, com esse texto, duas categorias de brasileiros: os que têm direito de participar da vida púbica [sic] e os que não têm. Alguém dirá: ‘Ora, basta integrar um movimento social’. Mas isso implicará, necessariamente, ter de se vincular a um partido político”.
Exatamente por esses motivos, tal forma de organização confere a extremistas de esquerda possibilidades de participação política muito mais amplas do que eles teriam em uma lógica democrática “verdadeira” – na qual ela seria reduzida a praticamente zero. Basta ver que o Partido Bolchevique, que viria a ocupar o poder na Rússia em outubro de 1917, era uma força política praticamente irrelevante dentro do país: sua subida ao poder se deve, em grande parte, à influência que exercia sobre os demais partidos socialistas (mencheviques e socialistas-revolucionários) dentro do sistema dos sovietes. Algo análogo ocorre no Brasil atual: salvo exceções pontuais, PSOL, PSTU et caterva apresentam resultados pífios nas eleições, mas por meio da ação de “movimentos sociais” conseguem inserir as suas pautas na discussão política. As manifestações pelo “passe livre” – uma reivindicação extremamente minoritária, mas que após um quebra-quebra nacional ocupou grande parte da discussão política em junho/julho de 2013 – são um exemplo evidente disso.
O sistema introduzido pelo Decreto 8243/2014 apenas incentiva esse tipo de ação. O Legislativo “oficial” – aquele que contém representantes da sociedade eleitos voto a voto, representando proporcionalmente diversos setores – perde, de uma hora para outra, grande parte de seu poder. Decisões estatais só passam a valer quando legitimadas por órgãos paralelos, para os quais ninguém votou ou deu sua palavra de aprovação – e cujo único “mérito” é o fato de estarem alinhados com a ideologia do partido que ocupa o Executivo.
Pior: a administração pública é engessada, estagnada. Não no sentido definido no artigo d’O Globo que linkei acima (demora na tomada de decisões), mas em outro: os cargos decisórios desse “poder Legislativo paralelo” passam a ser ocupados sempre pelas mesmas pessoas. Suponhamos, em um esforço muito grande de imaginação, que o PT perca as eleições presidenciais de 2018 e seja substituído por, digamos, Levy Fidelix e sua turma. Com a reforma promovida pelo Decreto 8.243/2014 e a ocupação de espaços de deliberação por órgãos não eletivos, seria impossível ao novo presidente implantar suas políticas aerotrênicas: toda decisão administrativa que ele viesse a tomar teria que, obrigatoriamente, passar pelo crivo de conselhos, comissões e conferências que não são eleitos por ninguém, não renovam seus quadros periodicamente e não têm transparência alguma. Ou seja: ainda que o titular do governo venha a mudar, esses órgãos (e, mais importante, os indivíduos a eles relacionados) permanecem dentro da máquina administrativa ad eternum, consolidando cada vez mais seu poder.

Conclusão

Afinal o que esse tal Decreto 8243
O Decreto 8.243/2014 é, possivelmente, o passo mais ousado já tomado pelo PT na consecução do “socialismo democrático” – aquele sistema no qual você está autorizado a expressar a opinião que quiser, desde que alinhada com o marxismo. Sua real intenção é criar um “lado B” do Legislativo, não só deslegitimando as instituições já existentes como também criando um meio de “acesso facilitado” de movimentos sociais à política.
Boa parte dos leitores dessa página podem estar se perguntando: “e daí?”. Afinal, sabemos que a democracia representativa é um sistema imperfeito: suas falhas já foram expostas por um número enorme de autores, de Tocqueville a Hans-Hermann Hoppe. É verdade.
No entanto, a democracia representativa ainda é “menos pior” do que a alternativa que se propõe. Um sistema onde setores opostos da sociedade se digladiam em uma arena política, embora tenda necessariamente a favorecimentos, corrupção e má aplicação de recursos, ainda possui certo “controle” interno: leis e decisões administrativas que favoreçam demais a determinados grupos ou restrinjam demasiadamente os direitos de outros em geral tendem a ser rechaçadas. Isso de forma alguma ocorre em um sistema onde decisões oficiais são tomadas e “supervisionadas” por órgãos cujo único compromisso é o ideológico, como o que o Decreto 8.243/2014 tenta implementar.
Esse segundo caso, na verdade, nada mais é do que uma pisada funda no acelerador na autoestrada para a servidão.
Autor: Erick Vizolli em Liberzone.

domingo, 12 de outubro de 2014

Eliane Novais apoiará a candidatura de Eunício neste segundo turno






A deputada estadual e terceira colocada na disputa ao Governo do Estado, Eliane Novais (PSB), confirma apoio à candidatura do Eunício Oliveira (PMDB) ao Palácio do Abolição, no segundo turno.  

A decisão foi anunciada após reunião com integrantes da executiva estadual da legenda, em votação realizada na sede do partido, na manhã deste sábado (11). Eunício e Eliane participam de entrevista coletiva com a imprensa no início da tarde de ontem. 

A aliança entre Eunício e Eliane foi firmada em bases programáticas, a partir da decisão do peemedebista de assumir o compromisso com temas sensíveis ao PSB, como a garantia da convivência do homem do campo com o semiárido, com o Pacto pela Vida na área da segurança pública, com a valorização dos servidores públicos e a implantação de políticas públicas para as mulheres e de direitos humanos.

“Vamos dar o melhor de nós. Não tem mais dia, noite ou madrugada. Vamos estar nas ruas e nas redes sociais conclamando que queremos Eunício o próximo governador do Ceará. Nós queremos tirar o Ceará do atraso e Eunício é o único capaz de retomar o diálogo com os movimentos sociais, implantar as políticas para as mulheres, instituir um comitê gestor que vai conversar com os servidores públicos. Estamos em uma manhã de coragem e vamos virar esse jogo para ganhar bonito em todo o Ceará. A família 40 agora é 15”, declarou Eliane.
 
Fonte: Ceará News 7

Agora sim! Marina anuncia apoio à Aécio Neves

Marina Silva anuncia apoio ao candidato Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições
Marina  anuncia apoio ao candidato Aécio Neves (Marcos Alves/Agência o Globo)
 
 
Na manhã deste domingo, a candidata Marina Silva (PSB), que chegou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais de 2014 com cerca de 20 milhões de votos, anunciou seu apoio "como cidadã" a Aécio Neves (PSDB), na disputa do segundo turno. 
Apesar do suspense, a decisão de Marina, declarada em entrevista coletiva realizada em São Paulo, era aguardada. Para a ex-ministra, repetir a estratégica de neutralidade de 2010 traria riscos claros, uma vez que a candidata saiu do primeito turno sem conseguir conquistar um contingente de eleitores muito maior do que aquele que já trouxe para a disputa. Manter-se isolada poderia reduzir seu cacife político a partir de agora. "Prefiro ser criticada por aquilo que acredito ser melhor para o Brasil do que me tornar prisioneira do labirinto dos meus interesses próprios”, disse ela. Para o candidato tucano, que, segundo as pesquisas divulgadas na semana passada, já absorveu cerca de 60% dos votos de Marina, o apoio explícito deve ajudar a ampliar esse percentual ou evitar a debandada de marineiros convictos.
Processo de decisão - Carta enviada por Aécio Neves nesse sábado teve papel fundamental na decisão de Marina. Ela fez questão de ressaltar que interpretou a carta não como tentativa de atrair seu apoio, mas sim como "carta-compromisso endereçada ao povo brasileiro". “Aécio corretamente interpretou o que está acontecendo no Brasil nas últimas décadas. Ele qualificou essa busca por mudanças com novas propostas, mas se comprometeu em manter as conquistas”, disse Marina após declarar seu apoio.
Na carta, Aécio se comprometeu em atribuir ao Executivo as decisões sobre remarcação de terras indígenas, que hoje estão sob a tutela do Congresso. Esse foi um dos principais pontos da carta com as exigências programáticas enviada por Marina a Aécio na última quinta-feira. O tucano também concordou em promover políticas públicas para fortalecer o país no mercado de emissões de carbono e promover a reforma política. Ela citou ainda pontos fundamentais de aproximação entre a plataforma tucana e a que ela defende, como questões macroeconômicas, educação e transformação do Bolsa Familia "em direito e não em favor do estado". Ela voltou a demonstrar que os ataques da campanha petista deixaram marcas profundas.
Durante o anúncio, Marina mostrou dominar as técnicas do suspense. Ela caprichou no 'marinês' e conseguiu encaixar até uma citação ao sociólogo polonês Zygmunt Bauman, cujos livros a acompanharam na campanha presidencial.
Marina comentou também a demora de uma semana para declarar seu apoio, interpretada por aliados e tucanos como uma longa demora capaz de comprometer o peso político de seu posicionamento nessas eleições. “Uma semana não é um longo tempo para um processo de tomada de decisão de uma candidatura que ficou em terceiro lugar”, disse. Aliados do candidato tucano afirmam que ele esperou pacientemente pela resposta de Marina. A paciência foi atribuída por alguns, em tom de brincadeira, ao fato de Aécio ser mineiro.

Apoios partidários - Na semana passada, o PSB, partido sexagenário que acolheu a candidatura de Marina depois da morte de seu líder Eduardo Campos, já havia aderido à campanha do candidato tucano, embora tenha dado liberdade para seus governadores e diretórios no Norte e  Nordeste, historicamente alinhados com o PT, apoiarem Dilma. É o caso, por exemplo, da Paraíba, Bahia e Amapá. Neste sábado, militantes dissidentes do PSB participaram de ato político pró-Dilma em Contagem (MG), numa tentativa do PT de mostrar falta de unidade no apoio a Aécio em seu Estado natal, Minas Gerais. 
Na entrevista coletiva deste domingo, Marina lembrou ainda que seu partido, a Rede Sustentabilidade, cujo registro ainda está pendente, liberou seus filiados para o voto branco, nulo ou em Aécio Neves, excluindo apenas o apoio à presidente Dilma Rousseff (PT). 

Carta de Renata Campos - Assim como aconteceu quando Marina foi alçada à cabeça de chapa da coligação liderada pelo PSB, após a morte Campos, a ex-candidata só se pronunciou publicamente após posicionamento da família do ex-governador de Pernambuco. Neste sábado, a viúva Renata Campos recebeu Aécio para almoço em sua casa no Recife. No mesmo dia, João Campos, primogênito e apontado como herdeiro político do pai, leu carta assinada por Renata em apoio ao tucano. “Daqui você vai levar a garra e a energia desse povo”, disse Renata na carta.
O documento também ressaltou a ligação política de Tancredo Neves e Miguel Arraes, avôs de Aécio e Eduardo, respectivamente. “Sei que não é a primeira vez que seu caminho cruza com o de Eduardo. Lembro que, lá trás, em momentos importantes da história, o caminho do seu avô Tancredo cruzou com o de Dr. Arraes. Sei que também eram diferentes, mas souberam se unir pelo bem do Brasil. Em vários momentos, quando era necessário, você e Eduardo sabiam sentar e dialogar, encontrar caminhos”.

PT - Em evento de campanha em um bairro da capital paulista, a candidata petista Dilma Rousseff negou que seu partido tenha fracassado em atrair o apoio de Marina e do PSB nacional: “Nós não falhamos. Eles tinham outro alinhamento”, disse. “Vários seguidores da Marina vieram para a minha campanha, como o governador da Paraíba Ricardo Coutinho”
 
Fonte:  Veja

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Grande descoberta da ciência: a cura de diversos tipos de cancer à vista!


Foto:  QIMR Berghofer Medical Research Institute
Cientistas australianos estão animados por terem encontrado a semente de uma planta tropical que teria potencial de curar o câncer.
Ela seria capaz de destruir tumores do cérebro, pescoço, cólon e câncer de pele.
O fruto é encontrado nas florestas tropicais a norte de Queensland, na Austrália, em uma árvore chamada Blushwood.
A descoberta é de Cientistas do QIMR, Berghofer Medical Research Institute.

O estudo, publicado este mês na Plos One - é liderado por Glen Boyle, do QIMR.
Ele conseguiu extrair um composto, a partir das sementes do fruto da árvore Blushwood, conhecido como EBC-46.

A pesquisa feita em modelos 'in vitro' e em animais revelou que basta uma injeção do composto EBC-46 para conseguir o colapso rápido de tumores encontrados em humanos.

"Conseguimos alcançar grandes resultados com a injeção do EBC-46 diretamente em modelos de melanoma [tumor da pele], bem como em modelos tumores cerebrais, no pescoço e no cólon", explica Boyle no comunicado emitido pela QIMR.

4 horas
Na maioria dos casos, o tratamento de injeção única causou a destruição das células cancerígenas em apenas quatro horas, através de uma resposta celular que corta o fornecimento de sangue ao tumor. 

Segundo Glen Boyle, "em mais de 70% dos casos pré-clínicos, a cura foi de longa duração, com pouca reincidência durante um período de doze meses".

A substância está sendo usada, com sucesso, no tratamento de tumores malignos em animais - cães, gatos e cavalos -, nos EUA e na Austrália.

No comunicado o pesquisador diz que o tratamento só pode ser usado em tumores cutâneos, ou diretamente injetáveis. 

Os testes do EBC-46 em humanos deverão começar em breve.

Com informações do Boas Notícias e PlosOne 

Uma multidão cantou parabéns pra Perboyre Diógenes em Saboeiro


A noite deste dia 9 de outubro foi de festa para a população de Saboeiro e municípios vizinhos! Uma verdadeira multidão comemorou com muito forró o aniversário de Perboyre Diógenes. A liderança, mesmo com o desgaste político, ainda é muito querido por uma grande parcela da população, e o resultado das últimas eleições para deputado, senador e governador, onde o candidato apoiado a governo pelo atual suplente de deputado e ex-prefeito de Saboeiro, bem como a expressiva votação para os dois candidatos que defendeu para deputados estadual e federal, revelam que o mesmo ainda tem muita força no município, e pretende entrar novamente no páreo para defender um nome para a sucessão municipal em 2016.

Todo o entorno da Praça da Matriz ficou lotado, e junto com a Banda Forró Real, um coro de milhares de pessoas ecoou cantando o tradicional "Parabéns pra você!"

Há anos Saboeiro não tinha uma festa pública com atrações musicais de maior expressividade, e, mesmo numa noite de quinta-feira, o público foi estimado em aproximadamente 4 mil pessoas!

Outra coisa que agradou bastante a população, e rendeu diversos comentários nas rodinhas de conterrâneos, foi a importância para o comércio local e até para comerciantes de diversas cidades que marcaram presença com suas bancas de bebidas, lanches, entre outras, inclusive estacionamentos. Durante dois dias, observou-se um aumento significativo nas vendas de calçados e confecções, e grande movimentação nas manicures e salões de cabeleireiro. Isso reflete a importância para a economia do município com esse tipo de evento, especialmente se consideramos que houve um acentuado declive na economia do município, com aumento do desemprego e redução salarial, favorecendo até mesmo o pequeno vendedor de balas e chiclés,e donos de bares e restaurantes no centro da cidade!

A satisfação era geral, e todos contagiados pelo mesmo espírito de paz e alegria , desfrutaram de mais um momento de lazer que ficará na memória do povo da terra do Galo e visitantes.

O Blog parabeniza o aniversariante Perboyre Diógenes, com votos de felicidade e muitas realizações, e estende os parabéns ao público presente nessa grandiosa festa, pelo saldo tão positivo!

A Banda Caninana do Forró encerrou a festa 






Obs: Posteriormente serão acrescentadas mais fotos da festa!

Pesquisas para o segundo turno revelam forte disputa entre Aécio e Dilma!

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Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (9/10) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto no segundo turno da corrida para a Presidência da República:
– Aécio Neves (PSDB): 46%
– Dilma Rousseff (PT): 44%
— Branco/nulo: 4%
— Não sabe/não respondeu: 6%

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.
Ibope também mostra o candidato do PSDB em vantagem.
– Aécio Neves (PSDB): 46%
– Dilma Rousseff (PT): 44%
— Branco/nulo/nenhum: 6%
— Não sabe: 4%

Vale muito uma reflexão: Marina, Dilma e o guarda-roupa

Arnaldo Rocha - psiquiatra
Arnaldo Rocha
por Arnaldo Rocha – médico/neuropsiquiatra/professor universitário
Médico, Neuropsiquiatra e Professor universitário
Médico, Neuropsiquiatra e Professor universitário
Na biblioteca da Associação Cultural Itapetinguense (Itapetinga, Bahia), tive contato pela primeira vez, aos 13 anos de idade, com a literatura fantástica do escritor britânico C.S. Lewis, através da belíssima série intitulada “As Crônicas de Nárnia”. E nunca mais a esqueci! Aqueles que leram o livro ou assistiram ao filme se lembrarão da aventura dos quatro irmãos Pervensie, que ao fugirem dos bombardeios a Londres durante a II Guerra Mundial, se dirigem à casa de um professor que morava no campo e encontram dentro de um guarda-roupa uma passagem que liga nosso mundo ao mundo de Nárnia. Chegam a este país num inverno intenso, decretado pela Feiticeira Branca e tomam conhecimento de uma profecia narniana que dizia que quando dois filhos de Adão e dois filhos de Eva se tornassem reis de Nárnia, o governo da feiticeira iria terminar. Quem quiser saber o fim da história leiam o livro, assistam ao filme ou espere o resultado das eleições no dia 25 de outubro. Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Estamos vivendo num País, cujo realismo fantástico, supera, de longe, a criatividade de Lewis e, o que é pior, baseado na premissa de que “a esperança vai vencer o medo, o amor vencerá o ódio”, incutindo na consciência de parte da população, o maniqueísmo de que tudo vale para manter o status quo! Discursos são distorcidos, palavras são milimetricamente usadas, numa inteligência malsã e iníqua em nome da manutenção do poder pelo poder, travestido de ganhos sociais, antes relegados e descritos como esmolas. O sentimento não é apenas de decepção, mas de traição!
Não podemos nos esquecer dos casos envolvendo Erenice, Rosemary, Delúbio, Dirceu, Valério, Orlando, Carvalho, Palocci, etc, etc. Será, amigo Roney, que é tudo fruto da “PIG”, como é chamada a imprensa que os delata? Quando as manifestações em junho do ano passado, acordaram “o gigante” sonolento, trataram imediatamente de demonizar os médicos, tornando-os vilões de um sistema de saúde que não utilizam. Para o povo, SUS, com seus hospitais repletos de corredores infectos, com macas duras e sujas e profissionais de saúde extenuados pelo improviso da falta de estrutura. Solução: importação de médicos, a maioria escravizada pelo salário aviltante, e conluio com as ditaduras mais soezes. Para os mesmos, os “sírio-libaneses” da vida! E, de quebra, uma política externa que se cala diante da ditadura venezuelana, com todos os seus cerceamentos peculiares, da escravização trabalhista dos médicos cubanos, das centenas de cristão mortos, de forma bárbara, alguns crucificados, pelo auto-denominado Estado Islâmico!
E alguns “brindes” como a construção de portos, aeroportos, perdões de dívidas astronômicas, em países, cujos ditadores vivem nababescamente, enquanto seus súditos mourejam na dor e na humilhação?! Foram impostas condições para que tais povos passassem a ser tratados com dignidade?! Óbvio, que não! Vivi grande parte de minha vida como militante, não apenas de um partido, mas de um sonho, que foi gradativamente se tornando pesadelo e me constrangendo à medida que fui tomando conhecimento das tramóias, das dissimulações, das falsidades, dos dossiês fabricados, das reputações alijadas e da crítica feroz e desconstrutiva, pois que o objetivo não é apenas destruir, mas desconstruir uma história, como tentaram fazer com Marina Silva durante os supostos debates, “dedo no olho”, vale-tudo, mma de caráter e ética.
Eu poderia escrever um tratado só de justificativas para não votar na “presidenta”, mas para entender a “era Dilma”, basta reler “As crônicas de Nárnia”: corrupções, delações premiadas, traições, invernos por decreto! E como prova de amor, Marina (o leão), se oferece em troca de Eduardo Campos, para ser sacrificado na Mesa de Pedra dos debates presidenciais. Mas a morte política temporária não vence Marina; e todos nós que fomos transformados em estátuas de pedra, agora nos rebelamos, sob o comando de Aécio, para derrotar a mentira e viver num país de paz e prosperidade. É o que, sinceramente, desejo! E se formos traídos novamente, nada como a alternância de poder, para fortalecer a democracia! AÉCIO 45!