quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Outubro é o mês da luta contra o câncer de mama




Movimento Outubro Rosa


O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. 

Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama. 

A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo. 

O Outubro Rosa no Brasil

Obelisco de Ibirapuera iluminado em outubro de 2002.A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP. No dia 02 de outubro de 2002 quando foi comemorado os 70 Anos do Encerramento da Revolução, o monumento ficou iluminado de rosa "num período efêmero" como relembra o secretário da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC, o Coronel PM (reformado) Mário Fonseca Ventura. Essa iniciativa foi de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama, que com o apoio de uma conceituada empresa européia de cosméticos iluminaram de rosa o Obelisco do Ibirapuera em alusão ao Outubro Rosa. 

Em maio de 2008, o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama sediado em Santos-SP, em preparação para o Outubro Rosa, iluminou de rosa a Fortaleza da Barra em homenagem ao Dia das Mães e pelo Dia Estadual (São Paulo) de Prevenção ao Câncer de Mama comemorado todo terceiro domingo do mês de maio. Mas o principal objetivo era alertar para a causa do câncer de mama e incentivar as mulheres da região da Baixada Santista a participarem do mutirão de mamografias realizado pelo Governo do Estado de São Paulo. 

No estado de São Paulo todo ano são realizados 2(dois) mutirões de mamografia sendo, um em maio e o outro em novembro. As várias reportagens de televisão e jornal, com a repercussão da Fortaleza da Barra iluminada de rosa em maio de 2008, foram apresentadas no mesmo mês no "Course for the Cure" realizado pela ong americana Susan G. Komen, no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo-SP. 

Em outubro de 2008, diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades. Aos poucos o Brasil foi ficando iluminado em rosa em São Paulo-SP, Santos-SP, Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Brasília-DF, Salvador-BA, Teresina-PI, Poços de Caldas-MG e outras cidades. 

Cristo Redentor iluminado em 2008O Brasil é mundialmente conhecido pelo seu maior símbolo, a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro-RJ. E pela primeira vez, o Cristo Redentor ficou iluminado de rosa no Outubro Rosa. Em maio de 2009, o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama, novamente iluminou de rosa a Fortaleza da Barra em homenagem ao Dia das Mães e pelo Dia Estadual (São Paulo) de Prevenção ao Câncer de Mama comemorado todo terceiro domingo do mês de maio. Mas o principal objetivo era alertar para a causa do câncer de mama e incentivar as mulheres da região da Baixada Santista a participarem do mutirão de mamografias realizado pelo Governo do Estado de São Paulo. 

Em outubro de 2009, se multiplicam as ações relativas ao Outubro Rosa em todas as partes do Brasil. Novamente as entidades relacionadas ao câncer de mama e empresas se unem para expandir a campanha.

(Fonte: Site da AMUCC)

CONHECENDO MAIS SOBRE O CÂNCER DE MAMA 

 Mastectomia ainda é o grande medo das mulheres 

Nos últimos anos, o tratamento do câncer de mama evoluiu muito e já não preconiza a retirada total do seio após o diagnóstico da doença. Pelo contrário, esta “temida” cirurgia — conhecida como mastectomia — geralmente é indicada em casos mais avançados, ou seja, quando o tumor está muito grande. 

De acordo com o mastologista Dr. José Roberto Filassi, coordenador de Mastologia do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), mais da metade das cirurgias não retira a mama. — Hoje em dia, entre 60% a 70% das cirurgias de câncer de mama conserva o seio. No caso da necessidade da mastectomia, normalmente o cirurgião faz a imediata reconstrução mamária. 

Radioterapia e quimioterapia 

Os especialistas enfatizam que nem toda paciente precisa se submeter a radio ou quimioterapia. Segundo a Dra. Maria do Socorro, ambas vão complementar o tratamento cirúrgico e assegurar a eliminação total da doença. — A radioterapia ajuda a terminar de matar as células malignas que não tenham sido extirpadas cirurgicamente. Na prática, a paciente entra num aparelho que emite radiação por cerca de 10 minutos durante 20 a 30 dias. Já a quimioterapia é indicada para ajudar a matar as células tumorais que podem estar espalhadas pelo corpo e geralmente é recomendada quando o tumor mede mais do que 1 cm ou há a presença de gânglios na axila. 

Sobre os efeitos colaterais, a radioterapia é mais amena e pode queimar um pouco a pele da mama e deixar a mulher com sonolência e moleza. No caso da quimioterapia, a queda de cabelo, o maior risco de infecções resultado da diminuição dos glóbulos brancos (responsáveis pela defesa do organismo) e a presença de náuseas e enjoos são os mais evidentes. 

Hormonoterapia 

Cerca de 60% das mulheres tem tumores com receptores hormonais positivos, ou seja, os chamados hormônios femininos (receptores de estrogênio e progesterona) que servem de “alimento” para a célula tumoral. Na presença destes receptores, a mulher pode utilizar a hormonoterapia como parte do tratamento em qualquer fase da doença. Além da cirurgia e, quando necessário, da quimioterapia, a paciente vai administrar um comprimido via oral durante cinco anos. 

A mastologista do Hospital A.C.Camargo explica: — O tratamento com a medicação oral é preventivo e visa reduzir a chance de a doença voltar. Depois dos cinco anos, a mulher deve visitar o médico anualmente. Segundo a médica, os efeitos colaterais mais comuns desta terapia são aumento das ondas de calor, risco de doença tromboembólica e catarata. 

Mortalidade 

De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), a taxa de mortalidade do câncer de mama é relativamente alta porque a doença ainda é diagnosticada em fase avançada. Por isso, a Dra. Maria do Socorro reforça a necessidade da prevenção. — Se a doença for detectada em estágio inicial a chance de cura chega a 90%. Além disso, se o diagnóstico e o tratamento forem adequados, a chance de a outra mama ser atingida é de 0,6% ao ano. 

Para o mastologista Dr. Ruffo de Freitas Jr., diretor da Escola Brasileira de Mastologia da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), houve uma mudança significativa no estigma do câncer de mama. — Câncer não é mais sinônimo de morte. Novas pesquisas e medicações nos possibilitam tratar melhor a doença e dar esperança de vida ao paciente. 

 (r7)

As novidades da ciência: exame de sangue pode detectar sangue com mais eficiência


Uma análise de sangue pode se transformar em uma técnica de diagnóstico de câncer de mama mais eficaz que a mamografia, segundo informou nesta quarta-feira uma equipe de pesquisadores britânicos, financiada pela organização beneficente Cancer Research UK. 

O câncer pode desaparecer? Veja curiosidades sobre a doença 

O estudo clínico será realizado pela Universidade de Leicester e o Imperial College de Londres e deve ser iniciado nas próximas semanas, na unidade de diagnóstico de câncer de mama do hospital Charing Cross, em Londres. Os cientistas analisarão amostras de sangue de mulheres e compararão o DNA das participantes saudáveis com os daquelas que sejam diagnosticadas com a doença. 

O objetivo é identificar os marcadores genéticos vinculados ao tumor e confirmar a utilidade da análise de sangue na hora de escolher o tratamento adequado para cada tipo de câncer de mama. Os pesquisadores esperam que as análises de sangue revelem, além disso, quais pacientes estão mais propensas a desenvolverem a doença novamente. 

"Esta emocionante pesquisa, significa que talvez um dia, poderemos usar análise de sangue para detectar as primeiras fases do câncer, de modo que as mulheres poderiam fazer o exame uma vez por ano no lugar da mamografia", explicou o principal pesquisador, Jacqui Shaw, da Universidade de Leicester. 

Na opinião do especialista, o avanço evitaria que as mulheres sofram uma ansiedade desnecessária antes de se submeter a uma revisão rotineira. 

Segundo Charles Coombes, pesquisador do Imperial College de Londres, este tipo de estudo é "extremamente promissor" e, embora esta pesquisa esteja centrada apenas no câncer de mama, existem outras iniciativas focalizadas ao uso de análise de sangue como provas diagnósticas de outros tipos de tumores.

(Portal Terra)

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