O senador tucano afirma que esta foi uma eleição dura, e que não pretende se aliar novamente a Cid Gomes
O senador Tasso Jereissati (PSDB) e candidato a reeleição, votou por volta das 13 horas em um colégio particular no bairro Varjota, em Fortaleza. O tucano chegou acompanhado da esposa, Renata Jereissati e contou com o apoio do candidato do PSDB ao Governo do Estado, Marcos Cals e do vice, Pedro Fiuza, que já haviam votado, cedo da manhã.
Durante entrevista à imprensa, o senador tucano reconheceu que esta foi uma campanha difícil. "Nunca vi uma eleição em termos de poder, de recursos e de pressão tão massacrante", comentou Jereissati que disputou sua primeira eleição em 1986, quando foi eleito Governador do Estado do Ceará.
Tasso definiu esta campanha como dura e difícil, quando teve que enfrentar, segundo ele, todo tipo de poder estadual, federal e municipal. "Mas fiz aquilo que minha consciência mandou fazer. Prefiro uma coisa difícil como esta, mas que esteja de acordo com aquilo que acredito, do que me aliar as conveniências do momento", avaliou.
Sem citar o nome de nenhum dos Ferreira Gomes, Tasso reclamou da "hegemonia" que uma família está tentando implantar na política cearense, o que aponta ser uma prática conhecida como oligarquia. Para o tucano, o volume de poder associado ao volume de recursos e de dinheiro "jogado em cima de uma candidatura", resultou em uma campanha massacrante e difícil de enfrentar.
Tasso Jereissati assegurou que "de jeito nenhum" voltará a se aliar a Cid Gomes, e que será oposição. "Não acredito mais nesse Governo", alegou. De acordo com o senador, a democracia da eleição fez o Estado conhecer uma "faceta" do atual Governo que ninguém conhecia no Ceará, como a banalização da ética. Os tucanos, no Ceará, foram os principais aliados do atual Governo na Assembleia Legislativa do Estado, com sua bancada de 14 deputados
Crítica
Tasso criticou o governo Cid Gomes ressaltando haver na atual administração, um sistema de cooptação de divisão do Governo através de cargos políticos. "Isso não pode continuar. A questão da segurança é gravíssima, a saúde é uma das principais reclamações no Interior, está caótica. Não houve geração de emprego, não tem novas indústrias chegando ao Ceará há muitos anos. É uma série de problemas que tem que resolver", pontuou.
Questionado sobre seu relacionamento com o deputado Ciro Gomes (PSB), um antigo aliado do tucano, Tasso preferiu não responder. Apenas disse que não ia falar sobre questão pessoal.
Tasso revelou estar muito feliz por ter feito aquilo que julgava ser o correto para o País e o Ceará, destacando que sempre lutou muito, e que na política o mais importante não é ganhar ou perder, mas batalhar por aquilo que acredita.
Coerência
"O importante na política não é somente que você ganha ou perde eleição, é que você mantenha a coerência e faça aquilo que acha correto. Lute a boa luta, sempre lutando pelo seus ideais, pelas suas ideias e não se deixar enfraquecer por conveniências de momento, e é isso que fiz. Lutei a boa luta, lutei muito pelos meus ideais e por aquilo que acho correto", enfatizou o senador que ao longo da campanha, em todas as oportunidades fez questão de destacar seu compromisso só e tão-somente com o povo cearense.
Os seus projetos para o futuro, declarou o tucano, seria continuar aquilo que considera ter feito a vida inteira, estar de acordo com seus ideais e comprometido unicamente com o povo do Ceará. "Não trocar esse mandato e essa confiança por nada".
Questionado sobre o fato de o Governo Lula querer enfraquecer a oposição, para Tasso, é uma "visão totalitária" de quem não entende a importância da oposição para a democracia, comparando esse tipo de comportamento as decisões do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Tasso chegou em seu local de votação por volta das 13 horas. O assédio da imprensa foi grande. Ele teve que parar por várias vezes para conceder entrevistas. Ao chegar, foi recepcionado por uma salva de palmas. Alguns eleitores iniciaram "um já ganhou", que foi repetido por várias pessoas que aguardavam para votar.
Cumprimentos
O tucano esperou na fila por alguns minutos. Cumprimentou os eleitores e foi saldado por muitas pessoas que lhe dirigiram palavras de incentivo. Houveram também aqueles que fizeram questão de tirar uma foto ao lado do candidato que tenta voltar ao Senado.
Após depositar seu voto, Tasso foi embora dirigindo o carro. Ele informou que iria ao seu escritório e depois para o comitê do candidato Marcos Cals, localizado na Praia de Iracema. O tucano não informou onde iria acompanhar a apuração dos votos, mas disse estar tranquilo e confiante.
No comitê, com alguns dos principais integrantes da campanha, segundo assessores, o senador Tasso Jereissati manteve contatos com correligionários do Interior, inteirando-se da movimentação dos eleitores nos principais municípios do Estado, além da fiscalização do pleito na Capital.
(GEORGEA VERAS- Diário do Nordeste)
O senador Tasso Jereissati (PSDB) e candidato a reeleição, votou por volta das 13 horas em um colégio particular no bairro Varjota, em Fortaleza. O tucano chegou acompanhado da esposa, Renata Jereissati e contou com o apoio do candidato do PSDB ao Governo do Estado, Marcos Cals e do vice, Pedro Fiuza, que já haviam votado, cedo da manhã.
Durante entrevista à imprensa, o senador tucano reconheceu que esta foi uma campanha difícil. "Nunca vi uma eleição em termos de poder, de recursos e de pressão tão massacrante", comentou Jereissati que disputou sua primeira eleição em 1986, quando foi eleito Governador do Estado do Ceará.
Tasso definiu esta campanha como dura e difícil, quando teve que enfrentar, segundo ele, todo tipo de poder estadual, federal e municipal. "Mas fiz aquilo que minha consciência mandou fazer. Prefiro uma coisa difícil como esta, mas que esteja de acordo com aquilo que acredito, do que me aliar as conveniências do momento", avaliou.
Sem citar o nome de nenhum dos Ferreira Gomes, Tasso reclamou da "hegemonia" que uma família está tentando implantar na política cearense, o que aponta ser uma prática conhecida como oligarquia. Para o tucano, o volume de poder associado ao volume de recursos e de dinheiro "jogado em cima de uma candidatura", resultou em uma campanha massacrante e difícil de enfrentar.
Tasso Jereissati assegurou que "de jeito nenhum" voltará a se aliar a Cid Gomes, e que será oposição. "Não acredito mais nesse Governo", alegou. De acordo com o senador, a democracia da eleição fez o Estado conhecer uma "faceta" do atual Governo que ninguém conhecia no Ceará, como a banalização da ética. Os tucanos, no Ceará, foram os principais aliados do atual Governo na Assembleia Legislativa do Estado, com sua bancada de 14 deputados
Crítica
Tasso criticou o governo Cid Gomes ressaltando haver na atual administração, um sistema de cooptação de divisão do Governo através de cargos políticos. "Isso não pode continuar. A questão da segurança é gravíssima, a saúde é uma das principais reclamações no Interior, está caótica. Não houve geração de emprego, não tem novas indústrias chegando ao Ceará há muitos anos. É uma série de problemas que tem que resolver", pontuou.
Questionado sobre seu relacionamento com o deputado Ciro Gomes (PSB), um antigo aliado do tucano, Tasso preferiu não responder. Apenas disse que não ia falar sobre questão pessoal.
Tasso revelou estar muito feliz por ter feito aquilo que julgava ser o correto para o País e o Ceará, destacando que sempre lutou muito, e que na política o mais importante não é ganhar ou perder, mas batalhar por aquilo que acredita.
Coerência
"O importante na política não é somente que você ganha ou perde eleição, é que você mantenha a coerência e faça aquilo que acha correto. Lute a boa luta, sempre lutando pelo seus ideais, pelas suas ideias e não se deixar enfraquecer por conveniências de momento, e é isso que fiz. Lutei a boa luta, lutei muito pelos meus ideais e por aquilo que acho correto", enfatizou o senador que ao longo da campanha, em todas as oportunidades fez questão de destacar seu compromisso só e tão-somente com o povo cearense.
Os seus projetos para o futuro, declarou o tucano, seria continuar aquilo que considera ter feito a vida inteira, estar de acordo com seus ideais e comprometido unicamente com o povo do Ceará. "Não trocar esse mandato e essa confiança por nada".
Questionado sobre o fato de o Governo Lula querer enfraquecer a oposição, para Tasso, é uma "visão totalitária" de quem não entende a importância da oposição para a democracia, comparando esse tipo de comportamento as decisões do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Tasso chegou em seu local de votação por volta das 13 horas. O assédio da imprensa foi grande. Ele teve que parar por várias vezes para conceder entrevistas. Ao chegar, foi recepcionado por uma salva de palmas. Alguns eleitores iniciaram "um já ganhou", que foi repetido por várias pessoas que aguardavam para votar.
Cumprimentos
O tucano esperou na fila por alguns minutos. Cumprimentou os eleitores e foi saldado por muitas pessoas que lhe dirigiram palavras de incentivo. Houveram também aqueles que fizeram questão de tirar uma foto ao lado do candidato que tenta voltar ao Senado.
Após depositar seu voto, Tasso foi embora dirigindo o carro. Ele informou que iria ao seu escritório e depois para o comitê do candidato Marcos Cals, localizado na Praia de Iracema. O tucano não informou onde iria acompanhar a apuração dos votos, mas disse estar tranquilo e confiante.
No comitê, com alguns dos principais integrantes da campanha, segundo assessores, o senador Tasso Jereissati manteve contatos com correligionários do Interior, inteirando-se da movimentação dos eleitores nos principais municípios do Estado, além da fiscalização do pleito na Capital.
(GEORGEA VERAS- Diário do Nordeste)
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