Carnaval em diversos Estados poderá acontecer sem policiais nas ruas

A greve da Polícia Militar na Bahia promete se agigantar para outros Estados do país. Nesta terça-feira o governador baiano Jaques Wagner foi ao Jornal Bom dia Brasil, da Rede Globo, e reafirmou a decisão de partir para o enfrentamento, garantido que não irá ceder ao movimento.

Segundo o jornal Correio Braziliense, o presidente da Associação Nacional de Praças, Policiais e Bombeiros Militares (Anaspra), Pedro Queiroz, disse que os policiais militares estão organizados nacionalmente articulando uma futura paralisação. Nos quartéis do Rio de Janeiro, Pará, Maranhão e Ceará, onde houve movimentos semelhantes, já se comentar sobre a possibilidade de realizar uma paralisação geral às vésperas do carnaval.

A categoria estaria reivindicando a aprovação da PEC 300, que equipara os salários dos policiais militares e dos bombeiros militares dos demais estados aos do Distrito Federal (R$ 4.123,73).

Fonte: Potengi na Internet

Soltando o verbo:

Essa situação toda é muito delicada! Não consigo imaginar um carnaval sem policiais, por outro lado, mesmo  sendo justa a reivindicação dos policiais, a sociedade está a mercê dos mais variados riscos. É como se uma bomba estivesse prestes a explodir nas mãos dos cidadãos de bem, que pagam seus impostos, que tem direito à segurança, que tem o direito de ir e vir com liberdade! Está havendo  uma certa falta de sensibilidade por parte dos policias grevistas, poque estão esquecendo da população e pensando somente em si próprios, e está havendo também intolerância por parte dos governantes estaduais em negociar. Usar o carnaval, uma festa que reúne milhares de pessoas, a maioria consumindo bebida alcóolica, alto consumo de drogas, onde os números de acidentes são muito altos, como ferramenta para forçar os governos a negociar também  é leviano e desonesto. A sociedade exige uma resposta, uma solução.  Em Fortaleza foi um caos, Salvador também tá sofrendo grandes conseqüências. Se isso ganhar maiores proporções, como vai ficar a população?