terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Espaço do Leitor: Cara ou Coroa?

O clima de disputa eleitoral que se instala nas cidades do interior um ano antes da política foi o incentivo para este jovem saboeirense de mente brilhante escrever esse texto:


Por Thiago Braga

Cara ou Coroa?

DAQUI ATÉ outubro, assunto quente é um só: eleição. Ia escrever a palavra "política", pensei melhor e escrevi "eleição". Aparentemente, uma coisa tem a ver com outra, mas acredito que devemos separá-las. No fundo, é uma coisa só, sobretudo para efeito de mídia e conversas avulsas.

Eleição é uma coisa, política é (ou pelo menos deve ser) outra. De política, ninguém pode ficar alienado: ela nos atinge, queiramos ou não, há até aquela frase: não adianta ser apolítico, não fazer política já é uma forma concreta de fazer política. Nesse sentido, é um monstro que nos assola, gostemos ou não do monstro. Todo sabe que a democracia, políticos e partidos, são um mal abençoado, pois o mundo sem estes elementos era uma desgraça ainda maior. Eu acredito que há diferenças entre ter uma pessoa digna ocupando uma cadeira numa câmara municipal em lugar de um sujeito corrupto. Eu acredito nas diferenças entre as pessoas na medida em que elas adotam a dignidade ou a corrupção como base de suas vidas (se você não vê essas diferenças, vá ler outra coisa, por favor, não este artigo). A democracia só é ruim quando as pessoas mais capazes, inteligentes e sábias não participam dela. Participar não significa apenas votar, candidatar-se e ocupar um cargo. Participar da democracia significa oferecer aquilo que você tem de melhor para o bem do lugar em que vive. Noutras palavras, a democracia é feita todos os dias, não apenas a cada quatro anos, nas eleições.
Quando escrevo algo, não personalizando acabamos se assim o entenderem por generalizar, mas é evidente que em todos os lados nomeadamente na política, no aparelho governativo, nas autarquias, nos municípios, nos partidos políticos, assim em como todas as classes sociais ou profissões, há bons e maus, pessoas de palavra e outras nem tanto, como sem palavra e verme rastejantes, honestos e desonestos, corretos e indelicados, ou seja, há de tudo um pouco. A democracia apesar de não ser o sistema perfeito, é o melhor de todos os que conhecemos.

- Antes uma má democracia a uma boa ditadura
- Antes uma democracia imperfeita a uma ditadura perfeita
- Antes uma democracia rameira a uma ditadura presenteia
- A política e os políticos é um mal necessário.
- Não pretendo políticos perfeitos, mas exijo políticos atuantes e focados em atender os anseios e carências do município.

Política não é profissão. Política é vocação. Quem quer ser político, precisa entender que o cargo é do povo. Enfim, Política é como um jogo, onde de quatro em quatro anos, se joga a moeda e torce para que dê a cara ou a coroa que ele escolheu. Pode ser qualquer cidadão que se sinta capaz de exercer o cargo que ele pretende concorrer.

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