Uma das maiores tristezas da humanidade foi à invenção do fanatismo. O fanático é o verdadeiro cego que não ver porque não quer! O fanatismo tem o “poder” de fazer com que homens e mulheres se ajoelhem diante de outros com o simples motivo de torcer.
Quando as pessoas escolhem certas paixões se esquecem de dar ouvidos à razão. Desse modo, sofrem muitas infelicidades que plantaram em nome do desejo insano alimentado por ideais vazios – chave do fanatismo.
Em muitas áreas da nossa vida essa paixão nos guia para certos caminhos estreitos de sofrimento e insatisfação.
Eis o mal do fanatismo na política!
O fanatismo leva às urnas torcedores e não eleitores. Engana-se muito quem pensa que torcer é votar. Votar é escolher algumas pessoas iguais a nós (não existem – nem devem existir – estrelas nem heróis na política, mas representantes do povo), por quatro anos.
Os torcedores que pensam que são eleitores são a pior espécie. Torcem com muito fervor e votam com extrema fraqueza.
Somente quando a consciência guiar o voto é que teremos eleitores que votarão e torcerão por que entendem e analisam o que fazem.
Enquanto o fanatismo estiver na direção, teremos torcedores que vão às urnas com o sentimento medíocre de serem meros e tacanhos torcedores, colaboradores e cúmplices das más administrações e dos desvios de verbas públicas.
Ronério Oliveira
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