Fragilidade nas urnas eletrônicas?

Brasília – O programa que faz o registro dos votos em urnas eletrônicas passou por uma atualização. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu modificar um algoritmo do programa depois que um grupo da Universidade de Brasília (UnB), em teste proposto pelo tribunal, provou ser possível decodificar o horário exato em que cada voto é realizado.

A versão atualizada do programa será usada em outubro, nas eleições municipais. Como acontece em todas as eleições, os estados passarão por votação paralela, para comprovar que as urnas são confiáveis. Na votação paralela, são sorteadas duas urnas por estado. Elas são vigiadas constantemente, e cada voto computado nelas é depositado, também, em uma urna para cédulas de papel. Ao final do dia, o boletim impresso da urna eletrônica é comparado com os votos de papel. Segundo o TSE, caso alguma irregularidade aconteça durante a votação paralela, é aberta uma apuração, e as eleições são investigadas.

Blog do Crato- Com informações da Agência Brasil

Soltando o Verbo:

Em todo o tempo a legitimidade dos resultados eleitorais são questionados. Outrora a gente tomava conhecimento de irregularidades desde à votação propriamente dita, onde pessoas ausentes ou até mesmo "já falecidas" votavam, até a apuração, quando às vezes dava uma surpreendente dor de barriga em alguém da comissão de apuração e o resultado surpreendia no final. Com a chegada da urna eletrônica, creditou-se que o sistema era perfeito, mas já podemos perceber que há falhas. Ora, a inteligência humana, quando não usada a serviço do bem, também não pode ser subestimada. Não é atoa que conseguem invadir os sistemas de computação mais complexos e invadir a privacidade alheia, porque não seria posível haver fragilidade nas urnas eletrônicas? Diante dessa indagação, lançamos hoje uma nova enquete no blog: VOCÊ CONFIA TOTALMENTE NA EFICIÊNCIA DAS URNAS ELETRÔNICAS? Vote e dê sua opinião!