segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fotografia é história: Integrantes do Coral da Igreja de Saboeiro no final dos anos 50


Essas lindas jovens faziam parte do coral da Igreja de Saboeiro, por volta do ano 1959, quando a Igreja estava sob a responsabilidade de missionários estrangeiros da MSF- Missão Sagrada Família. Elas foram fotografadas pelo alemão, Irmão Leigo, o responsável pelo coral. A MSF distribuiu diversos religiosos que migraram de seus países fugindo da guerra, em diversas cidades brasileiras, especialmente no Nordeste, e muitos ficaram anos à frente das Igrejas de Saboeiro e cidades vizinhas, como Jucás.

Essa foto estava no poder de minha mãe, Alvenir Feitosa, uma das cantoras que está no centro dessa foto. Foi ela que, na lucidez dos seus 82 anos de idade me descreveu o cenário, citou as pessoas que aparecem na foto e falou do contexto histórico da imagem. Como ela não tem sua visão pra me indicar na ordem quem são as companheiras de coral, e suas declarações se baseiam apenas na memória da fotografia, vou citar aleatoriamente os nomes  das elegantes jovens que pousaram para a lente do Irmão Leigo (Não sei se o nome se escreve assim, pois ele não era brasileiro).

Eu mesma só identifico visualmente a minha mãe, a 5ª moça, da esquerda para direita (assim docemente tímida, meio escondida por trás das outras), e a dona Socorro do Juarez, a penúltima, no mesmo sentido). De acordo com minha mãe, dentre elas estão: Maria Edalva (Dadá do Zé Gregório), a Rosilda (irmã do ex prefeito de Saboeiro, Zequinha e do Rosemir), a Socorro do Zé Augusto; Mirte do Azarias, Auzenir do Brás (Mãe do Brás Neto e do Fransquinho do DETRAN); uma jovem chamada Otelina (parente de minha mãe); outra chamada Odália (Odália do João Dimas); a Terezinha do Seu Maia (mãe dos irmãos Cavalcante Maia); outra jovem chamada Antonia (conhecida como Antonia da Margante); Ana do Zé Neon (que era músico, tocava clarinete e se apresentava junto ao coral); outra moça que tinha o curioso nome de Jóvem (irmã do Zé Artur, personagem que ficou na minha mente pelas histórias que meus pais contavam como o homem assassinado por Prisco Braga); além de minha mãe, Alvenir, que o tal irmão Leigo chamava de "Feitosinha" e da Socorro do Juarez, já mencionadas.

O nó que tá minha cabeça agora é que, pelas moças citadas por minha mãe, tem duas a mais aí que não aparecem na foto, mas que certamente faziam parte desse coral  que ela tem tanta saudade, então como ela não enxerga mais, eu preferi registrar todos os nomes citados por ela, e se alguém conseguir identificar todas as jovens que aparecem na fotografia, saberemos quais as outras duas componentes do coral que não estava junto das outras no dia da foto, ou simplesmente se negaram a aparecer na fotografia.



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