
A equipe do UNICEF para o Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí ressaltou em todos os momentos que, em se tratando do Selo, todos ganham, mesmo aqueles que não levam o certificado, observação ratificada por alguns articuladores, como Liliana Bezerra Vieira, de Maranguape: “fui articuladora na última edição e meu município não ganhou o Selo, mas mesmo assim fui reconhecida e indicada novamente. Vale à pena todo o esforço, porque as crianças e os adolescentes do município ganharam, mesmo a gente não ganhando o Selo”.
Experiências e expectativasNo auditório lotado, articuladores de todas as idades; alguns com mais experiência no selo, outros cheios de dúvidas e apreensões. Entre os novatos, as expectativas são boas. Maria Aurinete Costa Lima, de Quixadá, se disse ansiosa. “O município já concorreu na primeira edição, mas não ganhou. É muita responsabilidade, mas dessa vez eu acho que temos tudo para conseguir porque estamos fazendo um trabalho coeso, coletivo e trabalhando mais e melhor para garantir os direitos das crianças e adolescentes do município”.
Helder Barros, articulador do Selo UNICEF em Jucás há 10 anos, é um dos cinco veteranos da primeira edição presentes. Para ele, os bons resultados obtidos pelo município – que conquistou a certificação em todas as edições – é o trabalho conjunto, a mobilização permanente e a apropriação da comunidade. “Hoje, é o cidadão de Jucás que quer o selo, que nos impulsiona”, afirma.
O que o motiva nesse tempo todo coordenando os trabalhos do selo? A mudança concreta na vida das crianças e dos adolescentes do município. “O que me motiva são as ações concretas que ficam a partir do Selo, é o envolvimento da comunidade, o envolvimento dos secretários, do prefeito. O que me anima é ver a mudança e a tomada de consciência dos munícipes, é ver crianças que antes só pensavam em trabalho sonhando com outro futuro, tendo outra visão de mundo”. E conclui: “O município que recebe o selo nunca mais será o mesmo!”.
Fonte: http://www.selounicef.org.br/

A existência de um município solidário e estruturado, participativo e zeloso por suas crianças e adolescentes redefinirá os caminhos da Nação. Para o UNICEF, uma das tarefas mais importantes da Humanidade deve ser a de assegurar à crianças e adolescentes um espaço de cidadania. Esta busca consiste na criação de um modelo de município, disposto a colocar em prática um conjunto de ações voltadas à melhoria da qualidade de vida e a construção dos direitos de cidadania de crianças e adolescentes. Diversas iniciativas têm sido lançadas neste sentido e o mais recente exemplo é o Selo UNICEF - Município Aprovado.
O projeto começou somente no Ceará, onde teve três edições anteriores: 2000, 2002 e 2004. Para a edição 2006, a participação foi ampliada para outros municípios de 10 estados (AL, BA, ES, MA, MG, PB, PE, PI, RN e SE) que juntos formam os 11 estados comprometidos com o pacto "Um mundo para a Criança e o Adolescente do Semi-Árido".
Os objetivos desse projeto do UNICEF invocam a participação de toda a sociedade no sentido de:
Impulsionar a implementação e a consolidação das metas e mecanismos implícitos no Estatuto da Criança e do Adolescente através de uma estratégia de mobilização social dirigida aos municípios;
Fomentar e fortalecer uma prática de monitoramento da situação das crianças e dos adolescentes nos níveis municipal e estadual.

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