terça-feira, 24 de novembro de 2009

CIDADANIA: É ASSIM QUE SE FAZ

Quero aqui registrar um exemplo a ser seguido. A enfermeira Assucena Luna, natural de nossa querida cidade, filha do conhecido casal Avoneto e Iranir, vem travando uma batalha a acerca de três meses, pra solucionar um problema relacionado ao acúmulo de lixo e outros problemas num beco existente entre as ruas Cel Sinfrônio Braga e Elizeu Herbster. Essa jovem de personalidade forte, extremamente inteligente e perspicaz vem demonstrando sua garra e determinação em solucionar um problema mais que evidente, considerando que tal beco, situa-se numa área desapropriada dos quintais das casas dos moradores das respectivas ruas, é sem saída, e serve não apenas de depósito de lixo, como também de reduto para marginais e prostituição.









Todo o trabalho de Assucena está documentado e enviado aos órgãos competentes. Em breve haverá uma reunião com a presença do Prefeito Municipal, o Secretário de Administração, outras autoridades e diversos moradores para esplanação da situação.


RELATÓRIO APRESENTADO ÀS AUTORIDADES COMPETENTES POR ASSUCENA


"Há dezessete (17) anos, no início da gestão do Sr. Perpoyre Silva Diógenes então prefeito municipal de Saboeiro, houve uma ação arbitrária, comandada pelo Sr. Francisco Batista Fernades (Chico Fernandes), o qual de forma deliberada, e a mando do Prefeito, invadiu os muros das casas da Rua Cel. Sinfrônio Braga - em média 20 casas- com Elizeu Herbster (em média 25 muros).
Caracterizou-se á época, uma medida arbitrária, onde comandada pelo Sr. Chico Fernandes se usou homens e tratores na derrubada dos muros que eram juntos desrespeitando inclusive alvarás com a metragem e que comprovavam a posse dos terrenos e quintais das casas.
Na época houve resistência por parte de alguns moradores. Entretanto aqueles que não permitiam a ação da Prefeitura, eram ameaçados com arma em punho pelo Sr. Chico Fernandes. Um desses moradores inclusive foi o Sr. José Alves que teve a arma apontada para sua cabeça.
Houve um dano e um prejuízo para aqueles moradores, pois, foram humilhados e achincalhados, além de verem os muros de suas propriedades no chão e terem que reconstruir com recursos de seus próprios bolsos, e ainda por cima com a perda de parte dos terrenos.
A alegativa que foi feita na época por parte do poder público, é que era para dar passagem a uma rua.
Porém, no decorrer de todo esse tempo o local se tornou depósito de lixo, fedentina, e local de encontro de usuários de droga e marginais, promiscuidade, além de ocorrer a invasão nos domicílios por ladrões que pulam os muros para lá se esconderem. A fedentina naquele espaço é insuportável. O número de insetos, vetores de pequeno porte, como roedores etc. Durante o dia crianças brincam no local colocando em risco sua saúde, além de vários focos de incêndio que ocorreram, colocando em risco a vida das pessoas daquela rua.
Desta feita, diante do abandono e descaso ao longo desses anos a comunidade está inquieta e solicita uma solução das autoridades competentes, o mais breve possível. Uma vez que a espera é de dezessete anos e há uma confiança hipotecada nesta administração atual para a resolução do problema.
A sociedade espera e requer uma solução. Se a área faz parte do patrimônio da Prefeitura, e que foi arbitrariamente “tomada na marra”, que a Prefeitura de o direcionamento correto, inclusive com limpeza pública, iluminação ou até mesmo devolvendo para os moradores cuidarem de seus quintais, já que nunca foi aberto a rua e nunca foi concluído a desapropriação. Ou seja é um pedaço de terreno que tem entrada e não tem saída e não tem nenhuma importância para o desenvolvimento da Cidade. Por outro lado tem uma importância enorme para os moradores da área, que viram seus quintais invadidos, muros destruídos e passaram a conviver com todo tipo de problemática social.
Os moradores, verdadeiros interessados, já falaram com o Secretário de Obras e Infra-estrutura Dr. Juvenal que ficou de realizar uma visita no local. O problema já foi direcionado a Câmara dos Vereadores através de Vereador Germano e que o mesmo foi ao local para constatar a situação, como também foi dirigido ao vereador Anderson.
A situação supra mencionada, foi exposta também na Ouvidoria da Prefeitura Municipal de Saboeiro, através da ouvidoria daquela instituição na pessoa da Procuradora Geral Dra. Rilma Carvalho, bem como levada ao conhecimento do Secretário de Administração Sr. José Gilvan. Tivemos o cuidado e o zelo de comunicar a Secretária do meio ambiente Sra. Antonieta a qual mostrou interesse em resolver a situação.
Sendo assim, entendemos que percorrendo os canais corretos com as justas reivindicações conseguiremos dizer as autoridades que a sociedade requer respostas.
Lembrando que o poder ele é bem usado quando em favor da melhoria da comunidade e do bem comum. Pois o principal lema que o ser humano deve ter é: “quem não nasce para servir, não serve para viver”.

Respeitosamente,
Maria Assucena Luna Alencar"
Nota: O presente relatório foi publicado na íntegra, a pedido da autora, a qual assume toda responsabilidade pela sua publicação.
Moradores das ruas mencionadas já convocaram o Prefeito Municipal para uma reunião para tratarem desse e de outros assuntos pertinentes.
OPINIÃO
Ações como essa são louváveis, porque só através da união é que as comunidades conseguem alguma coisa dos governantes. As pessoas têm que abrir mesmo a boca para divulgar os problemas em comum, e de maneira salutar, exigir a solução para tais problemas. Parabenizo a Assussena pela iniciativa, e afirmo que precisamos de muitas Assucenas aqui em Saboeiro.
(Reeditado no dia 15 de dezembro de 2009- 15: 23 hs) por Aécia Leal- Soltando o Verbo

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