quarta-feira, 24 de julho de 2013

Museu de Paleontologia de Santana do Cariri lança programação da comemoração de seus 25 anos

O Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri- URCA- abre nesta quinta-feira, dia 25,  a programação científica e cultural alusiva aos seus 25 anos. O evento terá abertura solene da Reitora da URCA, Professora Otonite Cortez, às 9 horas, no próprio Museu, juntamente com representantes da Prefeitura do Município e pesquisadores da área. 

Em seguida, haverá um momento de confraternização. A programação com várias palestras será aberta às 14 horas, com a apresentação do Plano de Requalificação Urbana da Cidade de Santana do Cariri, pelo arquiteto e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Sales. Logo após, será ministrada palestra sobre o  Histórico das Pesquisas Paleontológicas da Bacia Sedimentar do Araripe, com o diretor do Laboratório da Paleontologia da URCA, Professor Álamo Feitosa. Às 16 horas, haverá visita ao Parque dos Pterossauros e a Exposição Permanente de Fósseis. 

Três momentos especiais são reservados para sexta-feira, 26, com a realização de uma oficina de réplicas de fósseis e reciclagem, além de apresentação circense na praça com o grupo Trupzumba e exposição Talhado Jovens Paleontólogos, na Praça da Prefeitura, em Santana. 


O Museu já recebeu mais de 300 mil visitantes

Hoje, o Museu de Paleontologia é um dos equipamentos mais visitados da região, perdendo apenas para os lugares de memória do Padre Cícero Romão Batista. Em 2010, foi inaugurada a reforma e ampliação do Museu, com investimentos de quase R$ 1 milhão, com recursos do Tesouro Estadual. Mais de 300 mil pessoas, com registro de todos os continentes, já passaram pelo Museu de Paleontologia. Somente este ano, se somam quase dez mil pessoas. 

O local Possui um acervo de mais de nove mil peças, dentre as quais cerca de 1.500 expostas para visitação. São fósseis de dinossauros, pterossauros, peixes, tartarugas, rãs, lagartos, além de insetos, moluscos e uma coleção paleobotânica com folhas, flores, frutos e troncos. 

Está abrigada no equipamento a maior coleção de fósseis do Cretáceo do hemisfério sul da Terra. A plástica das peças que compõem o acervo do Museu é muita boa porque é composta de formas tridimensionais com tecidos moles preservados. 

O Museu possui holótipos que são peças que foram usadas para descrever novos gêneros e novas espécies de seres vivos já extintos. É o único no mundo que possui todas as espécies de peixes já descritos na Bacia do Araripe, 32 espécies, tornando o Museu imprescindível para o estudo da evolução dos peixes, que é maior grupo de vertebrados. Possui uma excelente coleção de fósseis de pterossauros. Em Santana foram descritas 24 espécies desses répteis voadores.

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