Na manhã deste domingo (6) mais uma morte revela a violência do Rio de Janeiro e o valor da imprensa brasileira. Dessa vez, a vítima foi o cinegrafista Gelson Domingos da Silva, morto durante a cobertura de uma operação Batalhão de Operações Especiais (Bope) na Favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio.
Gelson se destacou por seu trabalho em coberturas policiais. No ano passado, Gelson recebeu uma menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog de anistia e direitos humanos. Ele começou a trabalhar na TV Bandeirantes em setembro passado, e já tinha trabalhado na Rede Record, no SBT e na TV Brasil. Aos 46 anos, era casado e deixa três filhos e dois netos.
O crime repercutiu internacionalmente, e diversas entidades ligadas aos meios de comunicação e polícia emitiram nota de pesar pela morte precoce do profissional morto em pleno exercício de suas funções. Mesmo estando com colete a prova de balas, Gelson recebeu um tiro no peito que atravessou o colete, e não resistiu. O cenário de violência já fazia parte da vida do cinegrafista, especializado nesse tipo de cobertura.
O corpo do cinegrafista será enterrado nesta segunda-feira (7), às 15h, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio.
Com informações do G1
Soltando o verbo:
Lamentamos profundamente a morte do cinegrafista. Louvamos o trabalho da imprensa brasileira. temos excelentes profissionais, destemidos, comprometidos com a informação, que diariamente põem em risco as próprias vidas pra mostrar a dura realidade das capitais brasileiras. A violência cada vez mais mostra sua força, e nossa segurança cada vez mais se mostra frágil. Quantos inocentes ainda terão que morrer? Pra mim a raiz da violência, a força dos marginais está na corrupção: na corrupção das lideranças políticas que fazem com que políticos tenham campanhas milionárias patrocinadas pelo crime, nas fracas leis do nosso país, na corrupção de uma fatia bem generosa de policiais que armam os bandidos, na corrupção de juizes que muitas vezes inocentam bandidos e os devolvem às ruas, na corrupção do medo que corrói as pessoas e impedem de denunciar o crime.
Infelizmente ainda temos que conviver com esses tipos de casos. O bairro de Santa cruz faz divisa com o meu Pedra de guaratiba. Esté bairro foi fazenda da Família Real.Infelizmente hoje em dia sofre com esse tipo de coisa.Nesta localidade onde ocorreu o fato a violência é constante ainda mais depois que bandidos fugiram do alemão e vieram para Santa cruz. Mais esses fatos estão mudando a PM do rio de se esforçado muito para acabar com isso tudo. Uma prova disso são as UPPs que vem reduzindo a criminalidade do RJ. O governos tem trabalhado bastante na área da segurança e pretende exterminar todos os traficantes até 2014, só assim não veremos mais casos como esse. Muita coisa ainda precisa ser feita, a começar pela raiz, quem facilitá a entrada da droga no Brasil? Os governadores dos outros estados também tem que tomar providencias.
ResponderExcluirTirando alguns poucos bairros de violência. O Rio é uma cidade maravilhosa que merece ser visitado por todos. Todos os bairros litorâneos da cidade são tranquilos e lindos.