"ÁGUA DE BIQUEIRA"
Escuto o pingo primeiro
Bater na telha acanhado
Depois vem outro bocado
Fazer do teto pandeiro
Os pingos engrossam ligeiro
Escorrendo na telha em dança
Biqueira d’água não cansa
É bonito o "tum" do trovão
"Chuva que cai no sertão
Rega a raiz da esperança"
De repente desanimo
Ao baixar o som no telhado
Ficando de novo animado
Com outro aumento repentino
Mais chuva eu ouço caindo
Me alegro feito criança
Água do céu é fiança
Quando seca é a prisão
"Chuva que cai no sertão
Rega a raiz da esperança"
A garoa fina e constante
É boa pra toda lavoura
De fava, milho a cenoura
Braquiária ou capim elefante
Com água o sertão é gigante
Roçado flora de ‘fartança’
O gado enche a pança
É pamonha no São João!
"Chuva que cai no sertão
Rega a raiz da esperança"
Escuto o pingo primeiro
Bater na telha acanhado
Depois vem outro bocado
Fazer do teto pandeiro
Os pingos engrossam ligeiro
Escorrendo na telha em dança
Biqueira d’água não cansa
É bonito o "tum" do trovão
"Chuva que cai no sertão
Rega a raiz da esperança"
De repente desanimo
Ao baixar o som no telhado
Ficando de novo animado
Com outro aumento repentino
Mais chuva eu ouço caindo
Me alegro feito criança
Água do céu é fiança
Quando seca é a prisão
"Chuva que cai no sertão
Rega a raiz da esperança"
A garoa fina e constante
É boa pra toda lavoura
De fava, milho a cenoura
Braquiária ou capim elefante
Com água o sertão é gigante
Roçado flora de ‘fartança’
O gado enche a pança
É pamonha no São João!
"Chuva que cai no sertão
Rega a raiz da esperança"
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