terça-feira, 8 de maio de 2012

Carta aos leitores: Por Thiago Braga

Caríssimos leitores do Blog Saboeiro Existe: Meu amigo Thiago Braga produziu mais um excelente texto para presenteá-los. Atendendo a um convite meu, para que escrevesse alguns textos para o blog, estando eu atenta ao grande talento de Thiago para escrever, é com alegria que publico o segundo texto dele. O estilo satirizado com forte apelo social, nos leva a refletir sobre a nossa responsabilidade de votar, de fazer escolhas representativas.  Leiam!
 
 
Carta aos Leitores

Em alguns lugares desse imenso Brasil, a relação entre eleitores e políticos mais parece uma novela: há confusão, manifestação, intrigas, reclamações, cobranças... Os motivos? O não repasse de dinheiro, desvios de verbas, ou seja, há de tudo um pouco. Começar as eleições é o mesmo que iniciar as gravações de um programa televisivo: câmera, luz e "pele de cordeirinho arrependido”. Numa cidade como Saboeiro, por exemplo, durante certo tempo, existiu um prefeito, dono de terras e mais carros e mais posto de gasolina e mais e mais... Sua administração girava ao seu redor. Um verdadeiro "Rei". O tempo passa. Tudo muda. A vida sofre modificações. Eis que surge uma luz no fim do túnel !!! E ela atende por um nome. Seu nome: Indiferença !!! As pessoas na sua grande maioria estavam cansadas de serem lembradas somente em época de campanha, de ouvir daquele que eles elegeram tantas vezes, com tão entusiasmo, palavras com deboches... Cheias de veneno, sem um pingo de respeito para com seus adversários, que por sinal são pessoas assim como ele e tem família, também como ele. Mas como eu já havia dito a pouco, chegou a "Dona Indiferença"... Cheia de um espírito de liberdade de mudança. E isso quando chega, chega chegando. E todos têm de gritar aos quatro cantos do mundo: Fora, cambalacho!!!!!!

Há quem faça da política um vínculo empregatício para si. Vocês sabiam caros leitores ??? Há de se reforçar de quatro em quatro anos. No princípio, “eram só quatro anos”, agora são seiscentos anos. A política é assim: As pessoas reclamam, denunciam, procuram o Ministério Público, a Justiça, que funciona como a “senhora do destino”... Mandou é lei. Se não cumprir, é praticamente o “fim do mundo”. E o Ministério Público esclarece: roubar dinheiro público é crime nessa “selva de pedra”. Dinheiro é isso: um “pecado capital”. Mas, existem políticos sem compromisso com o povo. As pessoas querem aumento de salário e eles dizem: isso é um “desejo proibido”, povo. Nós, políticos, podemos ser tudo: de um simples vereador a um grande “rei do gado”. Nas campanhas, vamos às suas casas, “queridos amigos” e entre “pão, pão, beijo, beijo”, enganamos vocês. Vocês e nós nos transformamos em “Alma Gêmea”. Usamos o seu dinheiro, gastamos tudo e, vocês, ainda têm “esperança”. Com o seu dinheiro nossa vida fica “beleza pura”. Voltamos quatro anos depois e ganhamos seu voto novamente.

Não adianta correr atrás do prejuízo. Ou adianta? Talvez. Não importa se os desmandos caiam como um “raio” na cabeça da “Ana” ou assume a forma de “trovão” na casinha do “Zé”. Político e eleitor vivem numa espécie de “pantanal”. Quem é mais forte nessa cadeia alimentar? E há quem diga que ainda vota “por amor”. O correto mesmo é arregaçar as mangas e partir para o ataque. É assim: “toma lá, dá cá”. Nada de se comportar como “gente fina”. Tem que se comportar como uma “fera radical”, que deixou de ser “fera ferida” e assumiu a forma “indomada”. Tem de fazer a política queimar, arder, tal qual “chocolate com pimenta”. É hora de fazer o “jogo da vida” e largar mão das submissões.

Todos devem ocupar seu lugar ao sol. Ser uma pessoa de garra, de fibra, de determinação. Todos devem alertar a classe política que rouba nosso dinheiro. “Sai de baixo” ou não vai restar “pedra sobre pedra”. Vamos criar nossa “tropa de elite” e fazer valer nossos direitos e ações. Chega de usar nosso dinheiro como “barriga de aluguel”! Somos fortes, temos vontade e vamos conseguir reverter esse quadro: é hora de lutar, de mostrar nossos valores e não deixar a política do Brasil se tornar vagabunda ou desacreditada. Afinal, essa terra ainda é “belíssima”. Thiago Braga.


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