Edição de lançamento do Folha Semanal ressaltou reeleição do Presidente do STTR, René Ferreira

Reeleito com 98 % dos votos René Ferreira agradece a confiança dos associados do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Saboeiro

René Ferreira- Presidente reeleito do STTR

Nezinho do Sindicato

A família Ferreira está à frente do STR – Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Saboeiro desde 1974, ano em que o patriarca da família, Manoel Ferreira de Sousa, mais conhecido como Nezinho do sindicato, assumiu a presidência, se afastando somente em 2002, ano de sua morte, quando em nova eleição foi eleito o seu filho Charles Ferreira.

Em 2005, assumiu a presidência o filho caçula de Nezinho, René Ferreira, que agora foi reeleito para mais um mandato.

Marinete do Nezinho

René deixa aos mais de 2000 sócios ativos do Sindicato, seus agradecimentos pela confiança nele depositada, e assegura que vai continuar fazendo um trabalho voltado para melhor atender aos homens e mulheres do campo.

O Presidente do Sindicato informa que é importante estar filiado ao Sindicato, e manter-se em dia com a mensalidade, porque o valor que o agricultor e a agricultora repassam ao sindicato é muito baixo, apenas 2% do salário mínimo, e só o associado adimplente pode ter todos os seus direitos assegurados: aposentadoria, auxílio reclusão, auxílio natalidade, pensão, todas as linhas de crédito do Pronaf,  a DAP- Declaração de Aptidão ao Pronaf que identifica o agricultor familiar, cadastro online na previdência Social, advogado e oculista.

Dos sócios ativos do Sindicato em Saboeiro, cerca da metade está inadimplente com o sindicato. Aproximadamente 1.100 associados compareceram para votar.

“Quero agradecer a todos que votaram em mim. Tenho certeza que os agricultores sabem que a gente faz o possível, e muitas vezes até o impossível, para facilitar que eles regularizem sua situação junto ao sindicato e assim possam usufruir dos seus direitos básicos de cidadão, especialmente a aposentadoria.”, declarou René Ferreira ao Folha Semanal, complementando: “Os valores que meu pai passou pra mim, eu carrego comigo até hoje, principalmente a humildade, a solidariedade e amor ao próximo. Ao lado do meu pai, minha mãe, uma grande mulher que também me ensinou os mesmos valores. Cresci vendo a forma carinhosa e respeitosa com que os dois recebiam os agricultores em nossa casa. As pessoas humildes do campo são cheias de uma riqueza interior incomparável. Vejo no rosto de cada trabalhador ou trabalhadora rural que nos procura no sindicato o rosto do meu pai, de minha mãe, e recebo essa energia positiva e me lembro que tudo o que sei, aprendi com eles, tudo que tenho devo a eles e a esses homens e mulheres simples, que são para mim, como parte da minha família.”