quinta-feira, 26 de junho de 2014

Adagri fecha abatedouros clandestinos no Centro-Sul

 Fiscais da Agência de Defesa Agropecuária (Adagri) e da Vigilância Sanitária do Estado ampliam as ações contra o abate clandestino de animais no Interior do Estado. Nesta cidade e em Iguatu, na região Centro-Sul do Ceará, dois abatedouros irregulares de bovinos e suínos foram fechados. De acordo com os agentes de fiscalização as ações vão continuar, em parceria com a Vigilância Sanitária dos municípios.
A mais recente ação ocorreu em Iguatu, com o fechamento de um matadouro de suíno, localizado no bairro Areais, na periferia da cidade. A matança ocorria de forma irregular, pois a propriedade não tinha autorização para realizar esse tipo de serviço. Durante a ação, uma peça de carne exposta foi apreendida. O dono da unidade clandestina será notificado e responderá pelo crime ambiental.
"Não havia proteção, higiene e as carnes ficam expostas próximas ao chão, aos insetos, sangue e fezes", observou Vanessa Chaves, fiscal da Adagri. "A matança era feita ao lado das pocilgas, onde são criados os animais". Os fiscais observaram que a matança de animais ocorria com regularidade. O local foi lacrado e a carne incinerada. O coordenador da Vigilância Sanitária de Iguatu, Gilson Alencar, disse que a fiscalização vai continuar no município.
Em Quixelô, na localidade de Faé, um abatedouro foi fechado, recentemente, e 300 quilos de carnes foram apreendidos. A operação contou com o apoio de policiais militares e da Vigilância Sanitária do município e resultou no fechamento do abatedouro clandestino. A carne apreendida estava exposta à venda dos consumidores sem nenhum tipo de inspeção sanitária em mercantis e frigoríficos da cidade.
O produto apreendido foi incinerado. O dono da Chácara onde funcionava o abatedouro clandestino de animais (bovinos, suínos e ovinos) foi atuado e responderá por prática de crime ambiental. O local foi interditado e lacrado por fiscais da Adagri e da Vigilância Sanitária do Estado. A operação teve por objetivo o combate à carne de moita.
Os animais eram abatidos debaixo de um pequeno galpão coberto com telhas de amianto. A carne era cortada sobre o piso de cimento, sem nenhuma higiene. Os fiscais constataram que os dejetos escorriam em um sistema de esgoto, com canaletas abertas, sem nenhum tipo de tratamento dos dejetos.
A fiscalização também aconteceu em comércios da cidade. Durante a operação foram apreendidos mais de 300 quilos de carnes. A operação continuará em outras cidades do Interior
Honório Barbosa

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